A posição do governo sobre a legalização da volta dos cassinos no Brasil ainda é nebulosa, onde parte da base aliada defende arduamente os jogos de azar, enquanto a outra metade, com o mesmo poder de influência, é totalmente contra e baseada em aspectos religiosos.
Em sua coluna no Jornal do Brasil, o jornalista Wilson Cid publicou o artigo intitulado de "Pesquisas e adivinhos", onde aponta a necessidade de o presidente e manter o seu posicionamento político em relação à legalização dos jogos de azar: "O presidente, entre a cruz e a espada, tem sido pressionado pelos que defendem a reabertura dos cassinos, como forma de ampliar a arrecadação de impostos e deter a evasão dos apostadores".
No entanto, Wilson Cid ainda pondera os dogmas religiosos de outra parte dos seus aliados que são contra tal legalização, onde afirma que: "De outro lado, instado pelos que veem no jogo o instrumento de corrupção e degradação. Entre estes, tem se manifestado a ministra da Família, Damares Alves, que identifica ali o dedo do diabo".
É importante salientar que a proibição dos cassinos no Brasil ocorreu no ano de 1946, quando o então presidente do regime militar, Eurico Gaspar Dutra estabeleceu o decreto-lei nº 9.215, sob o argumento de que o jogo é degradante para o ser humano.
No entanto, tal atitude foi tomada diante da forte influência da primeira dama Carmela Teles Leite Dutra, conhecida popularmente como Dona Santinha, devido às suas crenças e forte devoção à Igreja Católica.
Tal tema religioso e demais nuances dificultam ainda mais a compreensão do tema sob a ótica do atual presidente.
Ainda que seus aliados políticos, incluindo seus filhos, tenham viajado para os Estados Unidos, onde se reuniram com o então presidente Donald Trump e com empresários do setor de apostas, saindo com uma grande perspectiva para o Brasil, o discurso de Jair Bolsonaro nunca está distante das suas crenças religiosas e tão pouco das atitudes tomadas anteriormente pelo regime militar.
Atualmente, para os apostadores e jogadores brasileiros a única alternativa, que não seja a contravenção, é recorrer aos sites de cassino on-line, que são devidamente regulamentados, auditados e pagam os impostos nos locais onde estão estabelecidos fisicamente.
Aos cofres públicos do Brasil, só resta contar com a sorte e competência dos apostadores brasileiros para poderem arrecadar alguma quantia dos lucros declarados no Imposto de Renda.
Para quem deseja se aventurar por essa diversão, muitos sites de cassinos contam com análises e reviews sobre as suas modalidades, a resenha na Betfair, realizada pela plataforma do BrasilCasinos.com.br, dá destaque para as modalidades de roleta, blackjack, poker, bingo, bacará, dados, apostas esportivas, caça-níqueis e jackpots.
No entanto, existem diversas outras plataformas com modalidades de jogos que fazem muito sucesso, principalmente o que misturam uma interação ao vivo com uma ação virtual, como os renomados Crazy Time e Monopoly.
Por hora, enquanto a pressão para a volta dos cassinos físicos no Brasil não faz com que o entretenimento adulto seja retomado, só cabe aos apostadores brasileiros a interação e diversão virtual.
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