Hoje o sábado está de sol na Serra que circunda Palmas. Ontem a lua estava magnífica em Taquaruçu, onde soprava uma brisa suave e levemente fria. Como é fantástica a diferença de clima entre a planície lá embaixo com ares de modernidade que ensaia o caos no trânsito nos horários de pico e o alto da calma e pacata cidade que cedeu à capital sua sede administrativa.
Desde o primeiro final de semana que passei em Palmas (aquela poeirenta que lembrava os cenários de filmes de cowboy), me apaixonei por Taquaruçu. E já há alguns anos decidi que era o lugar que eu queria viver.
Para ficar ideal falta asfaltar a estrada por dentro, passando pela pedreira e saindo lá perto da TO que leva à Aparecida do Rio Negro, encurtando em 15 km a distância que hoje chega a 40 km, dependendo de onde se vá. É preciso ainda um pronto atendimento que ofereça serviços de saúde para a região de Taquaruçu, Buritirana e os sertanejos deste chapadão de Serra acima. Por hora, um postinho que funciona durante a semana, atende a demanda da comunidade como pode.
Mas não vim aqui para falar disso hoje. É só uma lembrança de alma inquieta que põe reparo em tudo: até na delegacia sem escrivão. Jornalista de verdade (aprendi ouvindo Batista Custódio), não desliga seis da tarde quando vai embora da redação. Enxerga notícia onde vai.
Hoje, sabadão em todo Tocantins, no entanto é dia de pausa. Para meditar, para refletir, para descansar a máquina. Ver meia dúzia de filmes interessantes e terminar de ler a história do resgate de Ingrid Betancourt do porder das Farc"s e a biografia de Lobão trilha sonora, (ao lado de Cazuza e outros bons) da minha geração. Vou aderir (coisa rara) ao prazeiroso “dar um tempo”, que no interior é tão comum, e aqui tão difícil por força da profissão.
Volto amanhã, domingo, para comentar nossas postagens especiais. Até lá! E aproveitem o dia!
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