Administrativos da UFT votam por suspensão de greve; professores decidem na 6ª

Já os professores da UFT de Palmas decidiram na manhã desta 5ª pelo não retorno às atividades na Capital. Na assembleia, 59 professores votaram pelo não retorno, contra 58 que decidiram pelo retorno

Servidores protestam na Capital
Descrição: Servidores protestam na Capital Crédito: Divulgação

Os servidores técnico-administrativos (Sintad) da UFT decidiram nesta quinta-feira, 23, pela suspensão da greve, mesmo não aceitando o acordo proposto pelo governo federal de 10,8% dividido em dois anos abaixo do índice da inflação. Já os professores da UFT de Palmas decidiram na manhã desta quinta-feira, 24, pelo não retorno às atividades na Capital. Na assembleia, 59 professores votaram pelo não retorno às aulas, contra 58 que votaram pelo retorno. Cinco professores se abstiveram de votar e 10 não estavam presentes na votação. “Essa foi a decisão de Palmas. Outras assembleias acontecem nos outros campi e nesta sexta-feira, 25, após às 9h, é que realizaremos uma assembleia geral para definir o fim da greve ou não”, explica Marcelo Leineker, professor e membro do Comando de Greve.

 

A greve dos técnico-administrativos e professores começou em 28 de maio deste ano. Os técnico-administrativos seguiram a orientação da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra). "A federação Nacional vai sentar com o governo para fechar o acordo para a categoria. Após o acordo aguardaremos o comunicado oficial da Fasubra para retornarmos ao trabalho, o que deve acontecer até a próxima segunda-feira", explica Manoel Mendes, um dos presidentes do colegiado do Sindicato dos Técnicos-Administrativo da UFT (Sintad).

 

Ainda nesta quarta, após a assembleia, os servidores participaram de protesto e realizaram bloqueio em frente ao Instituto Federal do Tocantins (IFTO), na Avenida Theotônio. Ainda participaram do ato professores do Instituto Federal do Tocantins (IFTO) e da UFT, servidores do Incra, fiscais federais agropecuários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e sindicatos. O objetivo foi protestar contra o recuo do governo nas negociações ao  postergar a reposição da inflação de 2016 para ocorrer somente a partir de agosto. O protesto criticou ainda o sucateamento do serviço público federal, a crise na Educação, a suspensão de concursos públicos e o fim do chamado abono de permanência.

 

(Matéria atualizada às 11h25)

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