Os servidores técnico-administrativos (Sintad) da UFT decidiram nesta quinta-feira, 23, pela suspensão da greve, mesmo não aceitando o acordo proposto pelo governo federal de 10,8% dividido em dois anos abaixo do índice da inflação. Já os professores da UFT de Palmas decidiram na manhã desta quinta-feira, 24, pelo não retorno às atividades na Capital. Na assembleia, 59 professores votaram pelo não retorno às aulas, contra 58 que votaram pelo retorno. Cinco professores se abstiveram de votar e 10 não estavam presentes na votação. “Essa foi a decisão de Palmas. Outras assembleias acontecem nos outros campi e nesta sexta-feira, 25, após às 9h, é que realizaremos uma assembleia geral para definir o fim da greve ou não”, explica Marcelo Leineker, professor e membro do Comando de Greve.
A greve dos técnico-administrativos e professores começou em 28 de maio deste ano. Os técnico-administrativos seguiram a orientação da Federação de Sindicatos de Trabalhadores Técnico-administrativos em Instituições de Ensino Superior Públicas do Brasil (Fasubra). "A federação Nacional vai sentar com o governo para fechar o acordo para a categoria. Após o acordo aguardaremos o comunicado oficial da Fasubra para retornarmos ao trabalho, o que deve acontecer até a próxima segunda-feira", explica Manoel Mendes, um dos presidentes do colegiado do Sindicato dos Técnicos-Administrativo da UFT (Sintad).
Ainda nesta quarta, após a assembleia, os servidores participaram de protesto e realizaram bloqueio em frente ao Instituto Federal do Tocantins (IFTO), na Avenida Theotônio. Ainda participaram do ato professores do Instituto Federal do Tocantins (IFTO) e da UFT, servidores do Incra, fiscais federais agropecuários do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e sindicatos. O objetivo foi protestar contra o recuo do governo nas negociações ao postergar a reposição da inflação de 2016 para ocorrer somente a partir de agosto. O protesto criticou ainda o sucateamento do serviço público federal, a crise na Educação, a suspensão de concursos públicos e o fim do chamado abono de permanência.
(Matéria atualizada às 11h25)
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