Dizem na astrologia que aniversário marca o fim de um período de dificuldades (mais conhecido como inferno astral) e o começo de um novo ciclo para o aniversariante. Pois dentro desta perspectiva, a marca dos 83 anos do Velho Siqueira neste dia primeiro de agosto, é cercada dos melhores votos que um governante possa receber. Seu sucesso à frente desta gestão que começou cercada de dificuldades é tudo de melhor que o Tocantins - independente departido - pode desejar.
O fim do primeiro semestre, intercalado com este mês de julho, sempre marcado pelo recesso, temporada de praia e dias mais amenos, traz de volta a pauta administrativa logo nesta segunda –feira. Talvez esteja em primeiro lugar na llista de pendências que sobraram dos primeiros meses do ano a realização do concurso do Quadro Geral do Estado.
Nos bastidores, o que se escuta, é que a Secad não consegue fechar o relatório, por que alguns secretários exageraram ao apontar demandas que o concurso deve preencher.
Outra informação, é que há a necessidade de que o estado ofereça vagas para cargos que não são do Quadro Geral do Estado. Algumas áreas terão que esperar mais, já que o problema da vez é resolver o concurso cancelado por via administrativa e dar resposta ao que o STF deixou claro ao julgar aquela ação do PSDB: o jeito legal de preencher estes cargos é concurso. Não é nomeação de comissionado. Como também não é contrato temporário.
Divulgar o levantamento das necessidades encontradas, prever uma data para abertura do edital, é uma necessidade do governo para dar resposta aos milhares de concurseiros que acreditando no governo, mantiveram suas inscrições para os cargos antes oferecidos.
Reserva de contingência
É evidente que o Estado não deve oferecer vagas além do que precisará. E mesmo dentro de suas necessidades, é de se esperar que mantenha uma reserva de contingência. Afinal, a contratação por concurso é legal, é correta, mas é verdade incontestável que a administração pública precisa contar com seus respiros.
A acomodação do servidor concursado e a cultura do mau atendimento no serviço público pelos que se consideram acima da possibilidade de perderem o emprego, são problemas em toda parte do mundo, não só no Tocantins. Por isso, gestores de ponta defendem que nenhuma instituição pública trabalhe apenas com concursados.
Nos países desenvolvidos alternativas têm sido buscadas no sentido de que hajam avaliações permanentes e mecanismos de desligamento menos burocráticos para evitar os vícios e a acomodação.
Um novo ano, um novo começo
Mas voltando a Siqueira e este momento privilegiado que vive, no alto da experiência de três mandatos já vividos à frente dos destinos do Estado, o que se espera é que o governador receba a graça de começar de verdade um novo ciclo a partir deste mês. Que Deus lhe seja misericordioso e que este período difícil vivido nos últimos meses seja encerrado.
O Siqueira de tantos bons momentos, de tantas fases criativas e inspiradas, deve prevalecer sobre aquele outro que se fecha diante dos embates mais duros e também endurece. Este tem tudo para ser o mandato que seus companheiros pregaram nas praças, que seus admiradores tanto sonharam e ainda esperam. Está na hora. Ainda é o começo. E tudo é possível de ser ver e se viver nestes tempos que o Tocantins precisa tanto que sejam abençoados.
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