Bom dia!
A cada semana, com a aproximação do final do ano, e da definição da presidência da Câmara Municipal de Palmas, avançam as articulações daqueles que pretendem disputar o cargo. Uma reunião na quinta-feira à noite na casa do vereador eleito Fernando Rezende reuniu quatro dos cinco vereadores eleitos ela Aliança da Vitória: Carlos Braga, Valdemar Jr., Folhae o próprio Rezende selaram um pacto de blindagem dos votos da bancada do governo. Divina Márcia que está em férias viajando acompanha o grupo, que agora passa a ter cinco votos fechados.
"Quem será o candidato nós vamos definir depois, a partir da evolução das conversações com os companheiros eleitos e outros partidos", informou o radialista e vereador eleito Valdemar Jr. A estratégia é simples: caso o bloco consiga mais um voto, seja dos vereadores da UT ou dissidentes do próprio bloco do prefeito, o candidato será Carlos Braga (PMDB), que venceria a disputa em caso de empate, por ser o vereador mais velho do colegiado. Se houverem dois votos, permitindo um placar de 7 a 5 contra o bloco do prefeito eleito, a decisão será interna entre todos os postulantes.
"O que nós percebemos é que temos o grupo mais forte até aqui, por que de lá há dissidências", avaliou Valdemar Jr. "Blindamos a Aliança da Vitória, temos cinco votos e estamos partindo para buscar o que falta", explicou. Nas últimas semanas, com o recuo diante da mídia das pré-candidaturas de Rezende e Valdemar Jr., permaneciam na disputa articulando e pedindo votos três vereadores eleitos: Wanderlei Barbosa, Ivory de Lira e Carlos Braga.
No bloco do prefeito a maior disputa acontece entre e Ivory e Wanderlei. O primeiro, mais articulado, experiente e sem arestas com os demais eleitos chegou a conquistar a simpatia do grupo governista. O recuo no sentido de ter candidatura própria indica que os vereadores da Aliança encontraram eco nos até então considerados "oposição" ao Palácio Araguaia.
Quem é o dissidente, ou os dissidentes que viabilizariam esta chapa é segredo guardado a sete chaves. E que pode vir à tona só no dia 1º de janeiro.
Roberta Tum
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