Alunas do Senar simulam fábrica de doces para aprender gestão da empresa

Capacitação está sendo realizada em diversas cidades do Tocantins, e pretende direcionar produtoras rurais para a administração consciente das atividades já realizadas na propriedade.

Alunas do Senar
Descrição: Alunas do Senar Crédito: Divulgação

Essa é uma das dinâmicas aplicadas pelas instrutoras do curso “Com Licença, Vou à Luta”, oferecido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR), coordenado pela presidente do Sistema CNA/FAET, senadora Kátia Abreu.  A capacitação está sendo realizada em diversas cidades do Tocantins, e pretende direcionar produtoras rurais para a administração consciente das atividades já realizadas na propriedade.

 

Para desenvolver e criar uma fábrica de chocolates, a turma de 19 alunas do projeto de assentamento Baixão, no município de Babaçulândia, se dividiu em grupos que distribuiu tarefas, desde funções administrativas às operacionais. As aulas, que começaram na terça-feira, 11, estão acontecendo na sede da associação do assentamento e todas as participantes pertencem à comunidade.  

 

Depois de montarem a empresa, elas adquiriram o material de produção necessário para a fabricação dos doces, compreendendo o custo de cada um deles. Em seguida, iniciaram o processo de fabricação com as mãos devidamente higienizadas e portando a licença sanitária. A formação do preço de venda levou em consideração todos os custos de instalação e produção.

 

Todo esse processo foi feito de forma prática e dinâmica, para que as alunas consigam entender  o gerenciamento de uma empresa e como profissionalizar a produção da atividade que já desempenham nas propriedades. Segundo a instrutora Estelita Tavares, elas precisam assimilar a teoria com a realidade. “Às vezes, o prejuízo está nos centavos que desprezamos.”

 

Além de Babaçulândia, os municípios de Goiatins, Murilândia, Campos Lindos, Araguaína, Wanderlândia, Carmolândia, Piraquê, Santa Fé do Araguaia, Aragominas, Barra do Ouro, Nova Olinda, Pau D’arco, Xambioá, também estão no cronograma da capacitação do “Com Licença, Vou à Luta”, que tem duração de 40 horas, somando mais de 250 mulheres sendo atendidas pelo SENAR nesta região.

 

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