Amanhã termina o prazo de registro de candidatura à presidência do PMDB. Cada chapa deve inscrever 71 membros ao diretório regional. Uma vez eleita, a vencedora indica a maioria dos membros, de acordo com a proporcionalidade dos seus votos. A segunda colocada indica o restante, desde que tenha no mínimo 20% dos votos.
Ouvidos no começo da tarde pelo Site Roberta Tum, Eudoro Pedroza(PMDB) defendeu a formação de uma segunda chapa como alternativa ao nome do deputado federal Osvaldo Reis (PMDB) à presidência do partido. “Acho que o partido precisa disto. De oxigenar, de participação”, defendeu. Pedroza garantiu que o grupo ao qual pertence registrará sua chapa amanhã.
Bandeira prega Unidade
O ex-deputado Udson Bandeira (PMDB) por sua vez disse estar conversando com todas as lideranças do partido na capital e no interior na tentativa de construir uma chapa única. “Deixe que todos os grupos registrem suas chapas. Eu sou candidato nato, não preciso me inscrever em nenhuma chapa. Estou trabalhando pela unidade, e quero ser o candidato de consenso. Se isso não for possível, defendo que haja outro candidato, mas único, de consenso”, argumentou.
Para Bandeira, quem quer que vença as eleições num cenário de disputa, não será vitorioso. “Se ganhar o grupo do Reis, o grupo do governador, o grupo do ex-governador, qualquer grupo que seja, o PMDB vai virar terra arrasada depois disso”, argumentou. Ele que já foi deputado estadual, federal, acha que quem quer que seja o presidente deve estar isento do processo eleitoral de 2010.
“Quem é candidato deveria se abster de presidir o partido, por que quando chega a campanha é cada um por si. O presidente deve estar apto a conduzir o processo”, defendeu.
Segundo Bandeira, diversas lideranças do interior tem ligado tanto para o ex-governador Marcelo Miranda, quanto para o deputado federal Moisés Avelino, e para o governador Gaguim, pedindo que o partido não se divida.
A divisão, segundo os que querem a unidade, só favoreceria o fortalecimento – no próximo ano - da candidatura do ex-governador Siqueira Campos (PSDB) ou da senadora Kátia Abreu (DEM).
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