Numa afirmação inédita até agora, o deputado federal Moisés Avelino (PMDB) adiantou na noite desta quarta-feira, no programa “Na Ponta da Língua”, que pretende buscar o apoio dos convencionais para ser o nome do PMDB na disputa por um mandato tampão caso se confirme a realização de eleições indiretas. “Meu nome é um dos que será colocado para avaliação do partido”, assegurou.
Avelino disse que respeita a posição dos deputados que entenderem que o governo deva ser administrado por um parlamentar estadual, mas que concorrerá à indicação. “Este assunto tem que ser tratado com muita cautela, para que se decida o que for melhor para o Estado. O momento é delicado, e o que é preciso é que se faça um pacto pela governabilidade, com muita cabeça fria, até o ano que vem”, disse.
Sem reeleição
Ex-governador, e contrário à disputa da reeleição sem o afastamento das funções executivas, Moisés Avelino disse ainda que dentro de um acordo de partidos em torno do seu nome, faria o compromisso de não disputar reeleição. “Este compromisso eu já fiz com minha família e meus amigos. Agora o que eu entendo é que não é recomendável que se antecipe o processo de 2010”, disse.
A mesma tese – de buscar o entendimento em torno de alguém que não concorra à reeleição - foi defendida pelo presidente do diretório regional do PT, Donizete Nogueira, em entrevista anterior ao mesmo programa de rádio.
Moisés Avelino havia sido convidado a assumir uma pré-candidatura ao governo na reunião realizada no Diretório Regional do PMDB na semana anterior ao julgamento do Rced. Ao assumir uma pré-candidatura ao governo dentro do partido, o deputado deve enfrentar o presidente da Assembléia Legislativa, Carlos Henrique Amorim, o Gaguim, que já vem trabalhando seu nome com os deputados estaduais.
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