O tom da campanha de Nilmar - 25 decididamente mudou. Não foi uma ação, foram várias. Uma soma de atitudes que deram outro tom à campanha.O tom de quem quer ganhar a eleição. A campanha do 25 perdeu o jeitão oficial do começo e ganhou jeito de povo.
A mudança está nos novos "jingles" (se é que podem ser chamados assim), na iniciativa das pessoas de ir para as ruas, nos carros particulares tocando músicas provocativas, e gente nas rodas discutindo política fim de tarde na calçada.
Quem vota em Nilmar decidiu abraçar a candidata, incorporar no seu dia a dia o adesivo, e o discurso. Nilmar finalmente deixou de ser a candidata do governador, e passou a ser a candidata de todos que apoiam o governo. A coisa de repente parece ter ficado simples e clara: se Nilmar perder, não perde sozinha. Perde todo o governo. Isso mexeu com o brio daspessoas: ninguém quer perder a eleição. Nem pro Marcelo Lélis (o que seria perder pro Siqueira), e menos ainda pro Raul que tem tripudiado do governo do qual teve apoio nos últimos 4 anos onde quer que vá.
Este espírito que tomou conta da campanha, lembra muito o de dois anos atrás, quando Nilmar foi eleita sem fazer muita força, simplesmente por que o povo queria lhe dar um mandato, como mostra de gratidão. Lógico que agora o quadro é diferente, e as forças em disputa são três, bem antagônicas. Mas estava faltando isso: alma, paixão na campanha.
Os motoqueiros nas ruas, os voluntários "anti-Siqueira" e os "anti-Raul" tocando em seus carros as modinhas improvisadas nos estúdios caseiros tomaram conta da campanha que o marketing plastificado não deu conta de alavancar.
Esta reação, com certeza estará refletida nas próximas pesquisas - as sérias, bem entendido - que forem feitas. Pelo que andei ouvindo nos bastidores da turma do 25, existe a consciência de que o caminho até o dia 05 é árduo, mas já não existem dúvidas de que Nilmar vai disputar a eleição!
Roberta Tum
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