Dados da Organização Mundial de Saúde (OMS) apontam que no Brasil já existem mais de 1,2 milhões de pessoas cegas e a OMS estima que até 80% dos casos de deficiência visual pelo mundo poderiam ser evitados ou tratados. O câncer nos olhos é uma doença rara, mas, como todo tipo de câncer, necessita que seu diagnóstico seja feito no ínicio de seu surgimento para que as chances de cura sejam maiores.
O câncer nos olhos se origina a partir da proliferação das células malignas nas diferentes estruturas do olho. Segundo médica oftalmologista, Susan Yano, o retinoblastoma é um dos tumores primários do olho, sendo o mais frequente na infância e em 40% dos casos é hereditário.
“O retinoblastoma se origina das células da retina, que é a membrana do olho sensível à luz. Geralmente se manifesta desde o nascimento até os cinco anos de idade. Por isso a importância do teste do olhinho, feito após o nascimento”, explica a especialista.
Já o meloma ocular costuma ser assintomático e acomete homens e mulheres de 40 a 60 anos. Alterações visuais constantes, flhases luminosos e até o deslocamento da retina são alguns dos sinais da doença.
Nesse tipo de tumor, a origem é em outras partes do corpo, como explica a oftalmologista. “O melanoma ocular - ou câncer de pele - pode atingir tanto a parte interna do globo ocular (úvea) quanto a membrana que reveste e protege a córnea conjuntiva. O uso de óculos de sol contribui para proteger os olhos da doença”, comenta.
A linfoma ocular também é rara, mas é perceptível, já que atrapalha a visão com o crescimento anormal de uma massa de tonalidade rósea sobre a conjuntiva. Com a biópsia, o paciente poderá saber se o tumor é benigno ou maligno.
A prevenção referente à saúde ocular é fundamental para a qualidade de vida. Portanto, a especialista recomenda a consulta ao oftalmologista sempre que o paciente sentir alterações na visão, incluindo reflexos fotográficos diferentes.
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