Casas de apostas versus telefones: onde os angolanos preferem jogar?

Outros mercados conseguem coexistir em sintonia, promovendo espaços que possuem a mesma finalidade, seja de forma online, seja de forma presencial/tradicional

O mundo está cada vez mais conectado, isso é um fato. Outro fato é o de que por isso, diversos mercados têm se ressignificado e encontrado novas formas de existir. Algumas dessas formas, substituem outras, por exemplo: videolocadoras deram lugar aos serviços de streaming. Por sua vez, outros mercados conseguem coexistir em sintonia, promovendo espaços que possuem a mesma finalidade, seja de forma online, seja de forma presencial/tradicional.

 

 

Um exemplo disso são as casas de apostas. Comumente conhecidas como locais físicos, reais, agora estes espaços, muitas vezes chamados de Cassinos, também encontram na internet um espaço para crescimento e arrecadação de cada vez mais apostadores e praticantes. Em resumo, as casas de apostas tradicionais são locais físicos, em que é possível fazer apostas de forma presencial. No entanto, hoje existe também o modelo de casa de apostas virtuais, que leva para o ambiente digital a experiência das casas tradicionais, com doses extras de emoção, seja via computador ou celular.

 

 

A realidade e a aceitação destas transformações muda a depender da região, levando em conta uma série de fatores. Em Angola, por exemplo, ainda paira a dúvida: será que os Angolanos ainda preferem ir a uma casa de apostas física ou já estão migrando, em massa, para os canais digitais, normalmente acessados via smartphone? Vamos tentar entender estes aspectos neste artigo. Se você é um entusiasta desta pauta, fique conosco.

 

 

Mudanças de comportamento e contexto social

Por óbvio, tais mudanças de comportamento dependem também de fatores externos. Conectividade, contexto social, disponibilização de recursos e familiaridade com a tecnologia são apenas alguns exemplos. Mas, quando estes elementos são deixados de lado, o que é capaz de impulsionar essa escolha? É apenas uma questão de conveniência? Ou a confiança e a tradição, junto da acessibilidade, também são capazes de impactar de tal forma no tema?

 

 

Em Angola, durante muito tempo as casas de apostas foram o principal ponto de encontro dos apostadores em Angola. Especialmente nas grandes cidades, como Luanda e Huambo, estas casas se tornaram locais de convívio social, em que amigos podem se reunir para discutir palpites, assistir a jogos e compartilhar, presencialmente, as emoções.

 

 

Estes elementos talvez sejam os que mais diferem uma casa de apostas presencial em relação a uma casa de apostas online: a experiência social. Quando se opta pelo formato tradicional, há uma série de elementos envolvidos, transformando o ato de apostar em um verdadeiro evento: você precisa sair de casa, estudar os jogos, conversar com apostadores, observar as odds e socializar com aqueles que estão a sua volta. Para um público que valoriza esses aspectos, essa vivência pode ter ainda mais valor. Isso, somado à confiabilidade que as casas físicas passam, ajuda a explicar o porquê tantos angolanos ainda preferem esta modalidade.

 

 

Comodidade e praticidade: casas virtuais ganham mais espaço

Apesar das vantagens e dos elementos ligados à sociabilidade, as casas em modelo físico ainda enfrentam alguns dilemas. Por exemplo, nem todos têm uma casa de apostas próxima de suas casas, logo, os impactos logísticos precisam ser enfrentados já no início. E, justamente por isso, as casas virtuais têm ganhado cada vez mais espaços. Nela, o apostador pode decidir onde, como e em que momento quer jogar. Não há limitação de horário, muito menos alguma restrição geográfica.

 

 

Esta flexibilidade certamente contribui para que muitos tenham se tornado verdadeiros fãs dessa modalidade. Porém, por muito tempo, aspectos relacionados à regulamentação e segurança no ambiente digital foram levados em conta. No entanto, Angola é um dos países que mais investiu na regulamentação deste setor, o que ajudou a trazer ainda mais confiança e segurança aos apostadores do país.

 

 

Um fator importante em ambos os contextos é a privacidade, cada um a seu modo. Enquanto nas casas físicas, você precisa lidar com a falta de privacidade – ou seja, todo mundo sabe que você está ali, nas casas virtuais é possível apostar sem que ninguém tenha conhecimento disso. No entanto, ao falarmos do ambiente digital, ainda existem alguns receios relacionados à privacidade dos dados – mas que, com o tempo, tendem a diminuir, vistos os contínuos investimentos das plataformas e das autoridades em temas como a segurança da informação.

 

 

Conclusão

Seja em uma casa de apostas presencial, seja em uma digital, ambas terão suas vantagens e suas desvantagens. Para o público em geral, o ideal é entender quais são as suas prioridades e qual estilo combina mais com o seu.  Ao olharmos para o futuro das apostas em Angola, é difícil imaginar que o país se torne exclusivamente físico ou digital. O mais possível, e provável, é que a convergência entre os dois modelos siga cada vez mais forte e que com os investimentos constantes em tecnologia e personalização, a experiência digital se torne cada vez mais popular.  No final das contas, seja em uma casa de apostas de bairro ou com um clique na tela, o importante é que os apostadores encontrem sua forma e lugar para jogar de forma consciente, segura e com muita responsabilidade.

 

 

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