A diretoria da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) informou nessa sexta-feira, 2, por meio de nota, que o presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Acre, Assuero Doca Veronez, preso acusado de participar de uma rede de exploração sexual, foi afastado do cargo. De acordo com a nota, “ele permanecerá afastado até que sejam concluídas as investigações policiais sobre suposta rede de prostituição de menores”.
Ainda na nota, “a CNA repudia a exploração sexual de menores e considera indefensável o envolvimento de qualquer cidadão com a prática de crimes desta natureza”.
Entenda
A polícia do Acre prendeu na manhã desta sexta-feira (2) os pecuaristas Assuero Doca Veronez, de 62 anos, e Adalho Cordeiro Araújo, de 79 anos, ambos são suspeitos de participarem de uma rede de exploração sexual de menores. Segundo investigações da Polícia Civil, Veronez e Araújo eram clientes da rede e contratavam os serviços sexuais de adolescentes.
Veronez é vice-presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) e presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado do Acre.
Prisões
Segundo as informações, as prisões ocorreram por volta das 6 horas dessa sexta e são um desdobramento da operação Delivery deflagrada no dia 17 de outubro, quando seis pessoas foram presas sob suspeita de fazer parte da rede de exploração sexual.
De acordo com a Polícia Civil, a rede aliciava e explorava sexualmente adolescentes entre 14 e 18 anos. A investigação já dura cerca de quatro meses.
Araújo e Veronez foram encaminhados à sede da Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado (DECCO). Depois de serem ouvidos, os dois foram encaminhados ao presídio do estado.
Veja a íntegra da nota
“COMUNICADO
A diretoria da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) cumpre o dever de informar o afastamento imediato, deste colegiado, do presidente da Federação de Agricultura e Pecuária do Acre, Assuero Doca Veronez. Ele permanecerá afastado até que sejam concluídas as investigações policiais sobre suposta rede de prostituição de menores.
A CNA repudia a exploração sexual de menores e considera indefensável o envolvimento de qualquer cidadão com a prática de crimes desta natureza.
Brasília, 2 de novembro de 2012
Assessoria de Comunicação da CNA
(Com informações do Portal G1)
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