O “Minha Casa, Minha Vida”, programa que começou como uma alternativa ao déficit habitacional ainda no governo Lula, atingiu no primeiro ano do governo Dilma, sua consolidação,com a entrega de milhares de unidades que estavam em construção pelo País inteiro.
O “calcanhar de Aquiles” do programa, é a zona rural, onde a meta não foi cumprida.
Para enfrentar esta dificuldade e levar casa própria a quem mora mal no campo, a presidenta encontrou na CNA e federações da agricultura, um aliado de primeira hora. O compromisso de ajudar o governo a vencer as dificuldades foi feito pela senadora com a presidenta.
O principal problema identificado foi justamente a falta de títulos de terra, regulares, para que o programa fosse implementado. Como no campo a realidade é outra, diferente da cidade, e não vai ser mudada a toque de caixa, em um ano, a saída encontrada pela equipe da CNA que trabalha em parceria com o governo federal foi sentar com a Caixa Econômica e adaptar as regras.
Além da escritura, outros documentos passam a valer para assegurar que o benefício da casa própria chegue a famílias que moram há anos em suas pequenas propriedades- tituladas ou não – mudando sua realidade. Esta, mostra que casas de barro(adobe), de madeira, e de palha ainda preponderam entre o pequeno agricultor.
É contra esta realidade, e contra a burocracia, que a equipe da senadora - reforçada com a contratação pela CNA da ex-secretária de Habitação de Palmas, Kenniane Nogueira – vai lutar.
A Faet, como era de se esperar, é a primeira federação onde o programa será lançado. As casas do programa carinhosamente apelidado “Minha Casa, Minha Dilma” pelos beneficiados, vão chegar primeiro no Tocantins.
Uma demonstração de como esta aliança política vai render frutos. Com o braço forte de Kátia, através do segmento que representa, Dilma vai levar seu programa ao campo, com eficiência. Quem diria não? Um paradigma e tanto a ser quebrado, desmentindo quem acha que produtor rural não tem compromisso social.
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