Consumidores priorizam experiências autênticas e positivas

A chamada “economia da experiência” é uma tendência de consumo que pode fazer empresas deslancharem

Crédito: Andherson Prado

Quanto vale viver um momento inesquecível? Em uma era em que quase tudo está disponível online, a apenas alguns cliques de distância, o desejo de ter deu lugar ao anseio por viver. É o que aponta o estudo Consumidor do Futuro 2026, da consultoria WGSN, que revelou que 52% dos consumidores brasileiros pretendem gastar menos com bens materiais e investir mais em experiências nos próximos anos.

 



Nesse cenário, a personalização e o valor emocional da jornada de compra têm ganhado protagonismo. Marcas que compreendem essa mudança estão redesenhando suas estratégias para oferecer mais do que produtos ou serviços: experiências memoráveis, que fidelizam e encantam a clientela.

 



Na capital Palmas, um exemplo claro dessa transformação é o trabalho desenvolvido pelo 2A Studio, que se destaca por oferecer muito mais do que sessões de fotos, segundo o fotógrafo responsável, Andherson Prado. “Mais do que produzir fotos, a ideia aqui é construir memórias agradáveis e valorizar a autoestima dos clientes, além de proporcionar um dia relaxante e de realizações. Dentro do pacote, nós oferecemos maquiagem, cabelo, drenagem linfática, troca de looks e até almoço, tudo isso somado ao próprio ensaio fotográfico, claro”, explica.

 



O espaço também oferece um acervo completo com roupas, calçados e acessórios, além de ter como opção a técnica de moulage, que permite criar peças sob medida diretamente no corpo da gestante, priorizando e possibilitando conforto, sofisticação e exclusividade.

 



A chamada economia da experiência, em que o valor afetivo e emocional das vivências se sobrepõe ao consumo material, já é uma realidade. As empresas que não acompanharem essa mudança correm o risco de ficar para trás. “Nos últimos anos, uma tendência tem se destacado no comportamento dos consumidores: a priorização de experiências em detrimento de bens materiais. Isso reflete uma busca por qualidade de vida, bem-estar e momentos memoráveis. Segundo a WGSN, a chamada 'economia da experiência' cresce com a valorização de vivências que proporcionem conexões autênticas e significativas. Para as marcas, é uma oportunidade de se reinventar, criando experiências que fortalecem a conexão emocional, fidelizam e posicionam a empresa de forma relevante no mercado”, comenta a especialista em Marketing, Lorena Macedo.

 



Mais do que nunca, as pessoas querem se sentir vivas, reconhecidas e conectadas com as marcas com as quais se relacionam. A verdadeira vantagem competitiva, hoje, está em entregar experiências únicas e autênticas, que gerem memórias positivas e, consequentemente, a mais poderosa das propagandas: um relato positivo de quem experimentou o que foi entregue. Essa é a nova regra do jogo, e ela vale tanto para gigantes do mercado quanto para pequenos empreendedores.

 

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