Um dos grandes desafios para empresários da indústria atualmente é obter licenciamento ambiental de acordo com as normas e em tempo ágil. O tema exige cada vez mais atenção das empresas porque a falta dessa documentação pode causar sérios prejuízos como multas e atrasos no cronograma.
O curso viabilizado pela Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI) e o Sebrae, foi realizado na última quarta-feira, 15, em Palmas e abordou alternativas para os empresários cumprirem as responsabilidades relacionadas ao ambiente.
De acordo com a explanação do consultor da CNI, Gustavo Henrique, o associativismo na indústria pode ser um forte mecanismo por gerar maior poder de representação junto aos órgãos ambientais. Além disso, quando os empresários da indústria se unem, podem elaborar propostas de melhorias para a legislação ambiental, disseminar informações, e pressionar a simplificação dos processos.
O engenheiro ambiental da empresa Talismã Construtora, André Luiz Pugas, aponta a quantidade de exigências e morosidade como os principais problemas. “Já chegamos a esperar 120 dias para conseguir uma licença de instalação, situação que atrasa todo o nosso planejamento,” comentou, concluindo que em alguns órgãos, os técnicos desconhecem as próprias normas.
Entre as orientações repassadas no treinamento, o instrutor da CNI destacou que os estudos ambientais exigidos para o licenciamento devem ser elaborados por consultores ou empresas devidamente habilitadas. “Quanto maior a qualidade do material apresentado ao órgão ambiental, mais rápido é o processo de emissão da licença. É importante contratar serviços de profissionais ou empresas idôneas e que tenham experiência na área”, reforçou. Segundo ele para ter êxito, o ideal é que o empresário acompanhe o processo de emissão das licenças.
O curso “Como prevenir problemas ambientais?” é uma realização do Programa de Desenvolvimento Associativo (PDA) da CNI juntamente com a FIETO e os sindicatos. O evento contou com a participação do vice-presidente da FIETO, Carlos Suzana e foi aberto pelo gerente da Unidade de Defesa dos Interesses da Indústria (UNIDEF), José Roberto Fernandes.
Comentários (0)