Com fartura de água, e um centro de pesquisa da Embrapa voltado para a piscicultura instalado no estado, o governo está fazendo tudo o que está ao seu alcance para multiplicar mesmo a produção de peixes no Tocantins.
Não é para menos. Com todas as condições favoráveis, climáticas, de água, e técnicas – providenciadas pela CNA, cuja presidente tem sido dedicada em proporcionar a formação necessária para que não falte orientação à nova mão de obra – a outra boa notícia para o setor é que não vai faltar dinheiro.
As linhas de crédito para o setor farão o aporte financeiro que faltar ao produtor. Falando a jornalistas na sexta à noite, quando lançou o prêmio que colocará o peixe na pauta dos veículos este ano, a senadora lembrou o quanto uma oportunidade bem aproveitada pode mudar a história.
É este o caso para quem quiser embarcar na onda do peixe: uma oportunidade com todas as facilidades possíveis é oferecida neste momento para quem encarar o desafio.
“O maior produtor de peixe do Brasil é o Ceará. Ora gente, isso é um desaforo”, brincou a senadora, para estabecer uma meta: colocar o Tocantins entre os cinco maiores produtores de peixe do País. Não é impossível, pelo contrário.
De volta da França, onde participou do Fórum Mundial da Água representando a CNA, a senadora Kátia Abreu sabe bem o que é aproveitar uma oportunidade.
Foi lá que, cercada de representantes de países europeus com seus recursos naturais em boa parte esgotados, Kátia teve a feliz idéia de propor a internacionalização da proteção de nascentes. O Brasil já faz isto com uma legislação rígida que estabelece limites para a exploração das margens dos cursos d’água.
Em meio aos europeus a proposta chamou a atenção. Com uma agenda internacional intensa – fruto de anos de trabalho, e do respeito conquistado como interlocutora dos produtores rurais dentro e fora do Brasil – Kátia Abreu voltará à Europa nas próximas semanas para um perfil no Financial Times.
É com esta perspicácia, que a presidente da CNA está tratando a meta de criar no Estado uma nova cadeia produtiva: a do peixe. Mais do que um bom tema para incentivar jornalistas a ganhar prêmios, a piscicultura no Tocantins é a próxima oportunidade de negócios. Especialmente para os pequenos proprietários – já que o peixe não requer grandes extensões de terra para ser criado – é um novo horizonte.
Ponham na agenda, empreendedores: o negócio agora é peixe.
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