Defensora pública afirma que debate colabora para erradicação do preconceito, mas destaca: "ainda falta participação da comunidade em geral"

A defensora pública Fabiana Razera, ao final do seminário de Direitos e Diversidade Sexual, avaliou que ainda há um grande desafio no quesito mobilização da sociedade para as discussões, mas destacou a importância dos debates na erradicação do precon...

No fim das atividades do primeiro Seminário de Direitos e Diversidade Sexual, promovido pela Defensoria Pública do Estado, a defensora Fabiana Razera falou ao Site Roberta Tum que o seu sentimento é de satisfação. “Fizemos uma ampla divulgação e percebemos que o desafio ainda é grande no que diz respeito a mobilizar mais a sociedade como um todo”, destacou.

Na oportunidade a defensora ressaltou que “apesar do grande público que participou do evento ainda faltou a presença da comunidade”.

Fabiana destacou ainda a importância das palestras que foram realizadas nos dois dias de evento. “Tivemos palestras importantes e grandes nomes que estão presentes nas lutas pelos direitos. Este foi apenas o primeiro seminário de muitos que ainda virão”, destacou ao informar que o objetivo principal do evento é a erradicação do preconceito.

Participação positiva

Já a estudante de direito e militante LGBT, Marina de Oliveira Galvão, afirmou que o saldo do Seminário foi positivo não só para a comunidade LGBT, mas para toda a sociedade tocantinense. “O evento é uma forma de fortalecer a democracia e fomentar o debate na sociedade”, ressaltou.

Marina ressaltou ainda, a importância dos debates no âmbito do direito. “O seminário contribui para que o debate sobre os direitos LGBT sejam proliferados principalmente em um dos espaços mais conservadores que é o judiciário”, destacou ao informar da importância da iniciativa da Defensoria no enfrentamento e na promoção da igualdade no Estado.

Segundo Marina, quanto a participação da comunidade LGBT ela poderia ter sido maior, mas o alcance é considerado um saldo positivo. “A participação é complicada. Ainda existem aqueles que não participam por medo, pois ainda estão no ‘armário’. Mas vejo que demos um passo importante e é importante lembrar que agente caminha devagar, mas sempre progredindo na busca pelos direitos LGBT”, finalizou.

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