Os depoimentos ao Ministério Público do Tocantins do prefeito de Palmas, Raul Filho (PT), da deputada e primeira-dama de Palmas, Solange Duailibe (PT) e do ex-secretário de Governo, Pedro Duailibe, já estão marcados.
Segundo informação da assessoria de imprensa do MPE, Solange deve ser ouvida nesta segunda-feira, 9, o depoimento do irmão da deputada, Pedro Duailibe, está marcado para o dia 11 e a oitiva do prefeito Raul Filho está marcada para o dia 12 de julho.
Raul, Solange e Pedro serão ouvidos pelo promotor Adriano Neves juntamente com o Gaeco – Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado. Sobre o horário das oitivas, a assessoria informou que o mesmo não será divulgado, para garantir maior tranquilidade no processo.
Entenda
A deputada Solange Duailibe e seu irmão e ex-secretário, Pedro Duailibe, darão esclarecimentos sobre um depósito de R$ 120 mil feito pela Delta na conta de uma ex-assessora de Solange. Em maio deste ano, o MPE abriu procedimento para investigar um depósito no valor de R$ 120 mil feito pela empresa Delta S.A. na conta corrente da ex-assessora de Solange Duailibe, Rosilda Rodrigues. O órgão tomou a iniciativa depois de matéria publicada na Folha de S. Paulo, em mais uma denúncia envolvendo a empreiteira Delta e agentes públicos do Tocantins.
Na matéria, a Folha apontou que em agosto do ano passado a empresa fez depósito de R$ 120 mil na conta de Rosilda, segundo indicam escutas telefônicas da Polícia Federal obtidas pela Folha. Rosilda foi exonerada do cargo de assessora parlamentar da deputada no dia 10 de abril, mas com data retroativa a 1º de março - dia seguinte à deflagração da Operação Monte Carlo, que desbaratou o esquema de Carlinhos Cachoeira.
Raul fala sobre Cachoeira
O prefeito Raul Filho deve dar esclarecimentos quanto ao seu relacionamento com Carlinhos Cachoeira, evidenciado no vídeo divulgado pelo Fantástico, da Rede Globo. Conforme informações da assessoria do MPE dadas ao Site RT na última semana, os vídeos que evidenciam a relação do grupo de Cachoeira com a administração municipal seriam apensados no procedimento que investiga o depósito de R$ 120 mil. A investigação dos indícios de irregularidades é realizada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate do Crime Organizado (Gaeco) e é conduzida pelo procurador geral, Clenan Renaut de Melo.
(Atualizada às 9h:20)
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