Vocação e entrega são determinantes para quem salva vidas todos os dias. No Tocantins, o dia do médico é celebrado com amor e orgulho pelos profissionais que atuam em colaboração com a holding Americas Health. São médicos que acumulam, juntos, muitas histórias de alegria, superação e dezenas de anos de experiência no ofício desta bela profissão. A data de 18 de outubro está relacionada ao Dia de São Lucas, o santo padroeiro da Medicina, uma das áreas do conhecimento que exigem grande comprometimento e responsabilidade por parte do profissional.
Atuando há 32 anos como médica pediatra e neonatologista, Neide Brito já nem consegue contabilizar quantas milhares de vidas ajudou a salvar. “É muito gratificante quando a gente escolhe fazer medicina com o propósito de salvar vidas. Este é um propósito com Deus, o propósito de servir o próximo, aliviando sua dor”, afirma.
A médica, que já há alguns anos atua na UTI Neonatal Intensicare, no Hospital e Maternidade Dona Regina, em Palmas, revela que a profissão sempre foi seu sonho de infância. “Absolutamente eu não saberia fazer outra coisa na vida a não ser a medicina. Ser médica era o meu sonho de criança. Preparei minha mente e minha vida para isso. Enquanto eu puder ser útil eu quero ajudar o próximo paciente, a próxima família”, planeja.
Ao longo de sua experiência, Neide Brito ressalta que mesmo colocando muitas horas de seus dias dentro da UTI, o trabalho é recompensador. “As necessidades dos pacientes são muitas e diariamente nos fazem realizar com amor essa missão de servir. A melhor coisa do mundo é saber que somos úteis por estarmos ajudando alguém, que nossa passagem pelo mundo não é em vão. E é muito bom, é muito recompensador quando a gente pode acalmar o choro de um bebezinho tão indefeso, tirar sua dor, ajudar desde algo mais simples como uma cólica, até algo mais complicado, como uma cirurgia”, reflete a médica.
Neste dia 18 de outubro, a neonatologista destaca que o essencial na profissão é ouvir o paciente. “É um ensinamento que considero fundamental. Ouvir verdadeiramente, para entender. Aqui na Intensicare já formamos vários residentes e essa é a primeira lição que eu repasso a eles. Às vezes é nos gestos, nas ações, no franzir da testa, por exemplo, que percebemos o que o paciente está sentindo. ‘Entenda a linguagem do seu paciente’, eu digo. Em 32 anos de profissão foram milhares de vidas salvas, ocorreram algumas perdas também, tudo isso nos marca muito e nos faz lembrar que não podemos perder nunca a nossa humildade, a ética e a busca pelo nosso melhor”, pontua Neide.
Fazer a diferença no mundo
Comemorando 20 anos de atuação como médico, o neurocirurgião Márcio Figueiredo, coordenador do Núcleo de Neurologia e Neurocirurgia do Hospital IOP, em Palmas, revela que sempre sentiu muito amor pela profissão e alerta que para atuar na área é preciso ter, antes de tudo, vocação.
“Só a vocação explica que fazemos nosso trabalho não por dinheiro ou qualquer outra razão a não ser a recompensa de salvar uma vida, de ver que você fez a diferença nas vidas de quem ajudou. Para os que estão começando agora na profissão meu conselho é: faça tudo com amor, busque sempre aprender mais, melhorar como pessoa e como profissional, aproveite os benefícios que a tecnologia traz para nos ajudar a salvar cada vez mais vidas e sempre valorize a equipe, seus colegas de profissão, porque ninguém faz nada sozinho”, diz o neurocirurgião.
O médico ressalta soube logo cedo que a medicina era seu caminho. “Optei pela neurocirurgia pelo fascínio que sempre tive com o cérebro humano. Para mim o coração nunca foi o centro de tudo, para mim sempre foi a cabeça. Meu pai é médico, aprendi na família o amor pela profissão. Nunca me imaginei fazendo outra coisa”, declara Márcio Figueiredo.
“Ser médico é uma missão, não um sacrifício”
O médico neonatologista da UTI Neo Intensicare do HMDR, Ricardo Cardoso Guimarães, conta o quanto é gratificante ver os pequenos pacientes seguirem com suas vidas após deixarem a Unidade de Terapia Intensiva. “Já estou há 15 anos atuando como médico e é muito bom ver os bebês que ajudamos nos primeiros dias após o nascimento, já recuperados, crescendo. As mães trazem eles aqui para retornos de rotina e ver a felicidade da família nos emociona muito. Para nós, ajudar as pessoas é uma missão, não um sacrifício, pois nos propomos a isso. Nossas famílias são preparadas para entender essa nossa entrega e dedicação ao ofício da medicina”, explica.
O médico aproveita este dia 18 de outubro para deixar um recado aos profissionais que começam agora na medicina. “Eu não me vejo fazendo outra coisa e digo a quem está começando agora um curso de medicina ou uma residência médica, que apenas tenha certeza se essa é sua vocação, sua missão de vida. Se for, então tudo será mais leve, tudo valerá a pena”, finaliza Ricardo.
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