Donizeti diz que PT sabe onde vai ao se aliar a setores da UT

A proximidade entre o PT de Raul e o PR de João Ribeiro já está sacramentada. O aniversário de Palmas no dia 20 é cercado de expectativa, por que marcará o momento de aproximação entre o prefeito petista e o ex-governador Siqueira Campos, que será ho...

A proximidade do PT, em especial do grupo ligado ao prefeito Raul Filho (PT) com setores da União do Tocantins foi defendida ontem, pelo secretário municipal Donizeti Nogueira como uma questão estratégica que faz parte de um projeto de poder no Estado. “Quem sabe onde quer chegar não erra o caminho só por causa da companhia”, afirmou Nogueira. Ele disse que os que criticam o movimento de aproximação do partido com setores da UT contra os quais fez oposição, não está compreendendo a amplitude do projeto.

“Nós temos uma aliança já de longa data com o PMDB que queremos manter, e vamos trabalhar alianças com os partidos da base do presidente Lula. Inclusive porque estas alianças têm nos permitido garantir recursos para os prefeitos de nossa base. Hoje nós governamos para 300 mil tocantinenses”, avaliou Donizeti Nogueira.

PPS é exceção

Uma aliança com o PPS, de Paulo Sidney não está descartada, e é a exceção à regra traçada neste primeiro momento de campanha, confirma o dirigente petista. “Nós temos uma proximidade com o PPS no estado, e por isto a exceção à regra é o partido do vice-governador Paulo Sidney”, sustentou. O diálogo está aberto neste momento com o PPS.

Ao afirmar que o PT tem candidato para disputar o pleito de 2010, Donizeti disse que todos os pré-candidatos estão neste momento, demarcando seu território. “Acho que o senador João Ribeiro está fazendo este trabalho, a senadora Kátia Abreu, o vice-governador Paulo Sidney, e nós também estamos fazendo o nosso trabalho”, argumentou.

Para Donizeti, a eleição se divide em quatro tempos. O que vai deste mês até setembro, importante para os candidatos proporcionais se acomodarem, o segundo tempo que vai até abril do próximo ano, data das desincompatibilizações, o terceiro tempo, que acontece nas convenções, e a eleição de fato. “Os 90 dias de corrida decisiva pelo governo”, finalizou.

 

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