Em Palmas, uma menor de 17 anos, foi flagrada em uma casa de prostituição durante a Operação Responsabilidade realizada pelo Juizado de Infância e Juventude, em parceria com a Guarda Metropolitana e a Polícia Militar. Na noite deste sábado, 24, a equipe do Site Roberta Tum acompanhou a Operação que esteve em duas casas de prostituição.
De acordo com a adolescente, que foi imediatamente encaminhada ao Juizado, ela chegou à Capital há quatro dias e vinda de Goiânia. Segundo o que foi informado, sua família sabe da decisão e veio para a Capital acompanhando uma amiga. “Minha mãe sabe o que eu faço, vim para conhecer o ambiente, quero trabalhar aqui. Cheguei de Goiânia tem quatro dias, vim acompanhar uma amiga que também faz programas”, afirmou .
Na ocasião, o proprietário da casa entregou a cópia do documento que a adolescente teria apresentado ao chegar ao local e de acordo com o que consta no documento, a menor teria 19 anos. Diante da situação, Jorlan de Castro, agente de proteção, explicou que a adolescente será conduzida a uma casa de apoio e deve aguardar que o responsável vá busca-la. "Agora vamos entrar em contato com os responsáveis e a menor será conduzida a casa de apoio", afirmou.
Falsificação de documentos
Também na noite deste sábado, a equipe da Operação esteve no Espaço Cultural onde aconteceu o evento denominado Balada Sertaneja. No local, muitos jovens foram surpreendidos sem documento de identificação e autorização dos pais para estarem no local. Das principais ocorrências, uma menor de 16 anos, foi surpreendida com um documento de identidade falso que continha alterações na data de nascimento. Por causa da situação, menor foi encaminhada ao Juizado e, na presença da mãe, afirmou que pagou para uma amiga, também menor de idade, realizar a falsificação do documento.
“Paguei R$ 20,00 e minha amiga fez para mim. Sempre me impedem de entrar em festa, então ela me ajudou e fez para outras amigas também. Só queria entrar nos locais, pois as pessoas não deixam por eu ser menor”, afirmou.
A mãe da menor, que pediu para não ser identificada, alegou que tem encontrado muita dificuldade com a filha e a adolescente já tem sérios problemas com o consumo de bebidas alcoólicas. “Ela está bebendo vodka pura. São inúmeras as dificuldades que tenho encontrado, não sei mais o que fazer”, explicou.
Segundo o agente de proteção, não é a primeira vez que a situação acontece e o caso será encaminhado à delegacia de polícia para apuração. “Agora será feito a denúncia da falsificação e os culpados serão punidos. O mais lamentável é que esse não é o primeiro caso e há indícios que está acontecendo na escola que ela estuda também”, informou.
Menores do Pará
Duas menores de 15 anos e 16 anos, do estado do Pará, também foram surpreendidas sem documento de identificação. As adolescentes foram encaminhadas ao Juizado e depois levadas para casa de apoio. O agente de proteção não conseguiu fazer contato com as mães das menores que devem permanecer na casa de apoio até que os pais ou responsáveis autorizados as busquem.
Na ocasião, um adolescente de 17 anos, foi abordado usando uma pulseira de identificação do camarote para maiores de 18 anos. O mesmo afirmou que comprou de uma pessoa da imprensa, mas não soube informar o veículo de comunicação. “Paguei R$ 30,00, eu não sei quem era apenas estava usando a identificação da imprensa e só ia beber cerveja ou vodka com suco”, explicou.
Outros locais
O Juizado da Infância também percorreu bares, lojas de conveniências e a Praia da Graciosa. No local, proprietários foram orientados pelos agentes sobre as penalidades que podem sere aplicadas no caso da venda de bebidas alcoólicas a menores.
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