Vários agentes vão a campo nestes dois dias (hoje a manhã) para reverter a maioria que o deputado tem no diretório (35 convencionais, contra 27 ligados a líderes diversos) e assim mudar o rumo do processo sucessório em Palmas.
A idéia é aclamar o ex-governador Carlos Henrique Gaguim - que teve 45 mil votos em Palmas, relembram – a aceitar disputar as eleições contra Marcelo Lélis(PV), atraindo o PT para a vice, com Ivory de Lira, num projeto que descarta o PR de João Ribeiro e Luana.
O “projeto Gaguim” não teve a anuência do senador quando sondado sobre esta possibilidade. Mas anima a militância do PMDB, que se alvoroçou na semana passada quando publicamos aqui que havia esta possibilidade, pela primeira vez.
Dulce vereadora, puxando votos
Depois do marido, Marcelo Miranda, descartar por diversas vezes a possibilidade de que a esposa, ex-primeira dama, Dulce Miranda pudesse ser candidata à prefeitura de Palmas, um outro projeto ganhou corpo nas últimas 24 horas: lançá-la a vereadora, na expectativa de que com seu prestígio nas camadas mais necessitadas a quem ajudou, Dulce possa levantar 10 mil votos. E assim “puxar”, somados seus votos ao restante da chapa proporcional, mais dois vereadores.
De da reunião, os efeitos dessa mudança se alastraram pelo meio político em Palmas. Ontem no final da tarde, tentamos ouvir os principais responsáveis pela articulação e pela mudança de rumos do PMDB: Júnior Coimbra, Marcelo Miranda e Carlos Gaguim. Segundo apuramos, depois da reunião, os três viajaram juntos para Pau D’Arco.
Tentamos também ouvir o deputado Eli Borges, que não aceita novamente ser eliminado na reta final de uma disputa, depois de passar meses consolidando o projeto que quer propor à cidade de Palmas. Não conseguimos.
Segundo pessoas próximas a ele, Eli está inconformado. E ninguém pode lhe tirar a razão.
A se confirmar toda esta movimentação, duas realidades vão se desenhando claras na praça. A primeira, é que o PMDB (a despeito de Araguaína e Gurupi) ainda é o adversário histórico do grupo siqueirista neste Estado.
E a segunda é que para o bem ou para o mal, o feijão vai vencendo o sonho, e a força do capital derrubando o deputado, que com certeza esperava que esta parte (sustentação financeira) fosse feita pelos líderes do seu partido.
Resta saber qual será a reação, diante deste quadro, por um lado do próprio Eli. E por outro lado, do senador João Ribeiro, que marcou para esta terça—feira, 26, o anúncio sobre o que fará com os rumos do PR e da pré-candidatura da filha, deputada Luana Ribeiro em Palmas.
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