O governo não recuará na decisão de contratar de forma simplificada, as empresas listadas no Diário Oficial da semana passada, para levar adiante um plano emergencial de recuperação de estradas. E está disposto a arcar com as conseqüências legais desta decisão, conforme me disse há pouco o secretário de Planejamento e Modernização da Gestão, Eduardo Siqueira Campos.
Para tanto, o Estado responderá aos questionamentos do Ministério Público Estadual, e recorrerá até as últimas instâncias se acionado. Trata-se de uma decisão sem volta, conforme Eduardo, por que não há tempo para licitar. Não há projeto prévio para guiar esta licitação, e o ano que vem será tarde demais para muitos trechos que aí estarão sem recuperação. São estas as explicações e justificativas.
O assunto, que temos abordado aqui em matérias e artigos, é complexo e polêmico, vez que envolve todas estas questões de empresas doadoras de campanha, uma emergência que não foi devidamente embasada, e recursos públicos de grande monta. Mas tudo bem, pelo que se vê a coisa vai caminhar adiante.
“Estamos quebrando muitos ovos, mas uma hora a omelete fica pronta”, comparou o secretário para dizer que entende que muitas ações não serão entendidas, e muitos dos atos serão considerados impopulares.
Em Goiás, outro caminho é escolhido
Nas mesma semana em que a polêmica cresce no Tocantins com relação a contratação de empreiteiras com dispensa de licitação, em Goiás, onde um novo governo também sucedeu um adversário, o caminho escolhido é outro.
Lá o governador Marconi Perillo determinou que a Agetop licite 2 mil quilômetros de recuperação de rodovias estaduais. Ao todo foram 42 lotes. O que despertou menor interesse foi alvo de propostas de 35 empresas. Segundo a imprensa goiana, com a licitação, o Estado conseguirá reduzir em 20% o preço estimado.
Como diria meu amigo Salomão: "É, pois é. É isso aí"
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