Já dizia o filósofo: “Existem mais coisas entre o céu e a terra do que nos explica a nossa filosofia”.
Enquanto alguns afirmam que a próxima guerra será tecnológica, ou até mesmo outros que apostam na previsão de Einstein de que ela será com paus e pedras, bato o pé, no sentido de que viveremos, num futuro próximo ,uma guerra Santa.
A cada dia, as religiões apartam mais cada rebanho. É notório o preconceito entre elas. É como uma bandeira que demarca território. Católicos, evangélicos e espíritas. Deixo as demais do mundo oriental à parte.
Cada uma com sua tese espiritual, com sua versão bíblica. Versões de um livro escrito por várias pessoas diferentes, em épocas completamente distintas, traduzido de diversas formas e interpretado conforme os interesses de cada segmento.
Poderia aqui defender o que penso sobre isso, mas a questão que quero levantar é outra. Não sei se posso atribuir à fé, os rituais de cura que acontecem em cada uma das religiões que citei, mas afirmo ser espantoso e inexplicável o que acontece.
Em algumas, presenciamos línguas mortas serem revividas em forma de gritos, desmaios que ocorrem por um simples toque, tremuras, lavagens cerebrais.
Tudo muito forte. Não tem como não mexer com a mente humana.
E é no meio disso tudo, entre nossa consciência científica, política, social e humana que surge o inexplicável. O impossível acontece.
Há alguns dias uma família conhecida decidiu levar um ente querido e enfermo à Abadiânia –GO, numa visita ao médium João de Deus. Num barracão onde todos se vestem de branco uma figura de olhos azuis atende estrangeiros e brasileiros numa romaria constante. Sua equipe é bilingue, mas suas técnicas rudimentares. Um telão transmite as cirurgias.As pessoas são cortadas pelo médium com canivetes. A família presenciou duas. Uma nos olhos outra no intestino.
Não são os ignorantes que buscam por esse tipo de tratamento. Credos ou incrédulos, chega uma hora, em que a fé é a única opção. E pessoas esclarecidas acabam por ceder ao desconhecido. Não tem como sair dali sem acreditar em alguma coisa...
Apenas relatei um fato corriqueiro que acontece em uma das religiões que citei. Vários outros tipos de tratamentos ocorrem em outras. E o homem se apega cada vez mais na religiosidade, nos seus líderes espirituais, que nem sempre são como um João de Deus da vida que não cobra nada por serviços espirituais.
Muitas vezes o preço é alto. É uma consciência que é dada em pagamento. E o material se mistura com o espiritual...E é esse o maior perigo. O que não conhecemos e não explicamos.
Um dia isso vai explodir, pode acreditar! E, por incrível que pareça... em nome de Deus!
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