Gente, me tira o tubo! Lembram dessa frase? os mais antigos devem se lembrar do personagem que o Jô fazia na década de 80 (rs... forcei, tudo bem!). Quando a coisa ia mal no Brasil, o cara, que sempre estava hospitalizado, à beira da morte dizia: "Me tira o tubo!". Pois é! Tudo isso para dizer que eu não aguento mais a insistência da Hilary Clinton em disputar com o Obama a preferência dos democratas.
Na roda de amigos, na faculdade, sempre repeti, em tom de piada (mas muito a sério), que a gente do terceiro mundo devia ter direito a voto para presidente dos Estados Unidos. Por que? Ora,tá na cara! Tudo que se faz lá, influencia aqui. Vou começar pela guerra do Iraque, e vou terminar pelos reflexos da política (ou falta dela) de contenção das emissões de gases que afetam o ambiente de todo o planeta. Quando Al Gore perdeu a eleição para este Bush que está aí (o filho), lamentei demais. Sabia que não viria coisa boa. E não veio. A sorte é que os americanos que votam também estão entendendo isso.
O grande lance com o Obama, é que ele entende bem a vida dos grupos minoritários (aqueles que embora não sejam minorias, são tratados como tal). A cor da pele, negra, é outro motivo da minha torcida aberta, escancarada por ele. O senador sabe o que é ser preterido, tratado como cidadão de segunda, num país primeira classe, grande potência mundial. Outro fator importantíssimo, lógico, é o discurso, as posições contrárias à guerra, a favor da paz.Resumindo: Eu voto no Barak Obama por que ele me faz esquecer a arrogância norte americana. Ele não tem aquele ar de "senhor do mundo". E mais: desde já, o senador calça as sandálias da humildade.
É por isso que eu não vejo a hora da campanha da Hillary acabar. E não adianta me dizer que eu devia apoiar uma mulher, ao invés de um negro para a Casa Branca. Sem querer julgar, tudo nela me soa falso, desde o caso da estagiária com o presidente. E o Bill Clinton ao lado dela, com aquele sorriso cínico de Don Juan, traçando todas as estratégias para massacrar Obama, é a pura arrogância Norte Americana. Tenho esperanças de que os Estados Unidos da América deixem de ser a primeira potência mundial em breve.
Apesar de outras economias emergentes se destacarem na Ásia, e na própria Europa de sempre, minha aposta é o Brasil. Temos tudo para chegar lá: plantando os alimentos que vão matar a fome do mundo, equilibrando nossa economia, ajeitando a educação, e principalmente resolvendo nossa guerrilha interna, nas favelas do Rio e na periferia de São Paulo. Mas para chegar lá, é preciso levar o mundo em paz. E Obama, depois de derrotar McCain, tem tudo para ser um bom parceiro.
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