As férias escolares, as festas de final de ano, os passeios na casa dos avós e a quebra na roltina são indicativos de pratos e lanches saborosos, mas recheados de substâncias com alto valor calórico. Com o tempo à disposição, os jovens se debruçam diante da televisão, vídeo-game, celulares, tablets etc. O problema é que a pouca atividade física associada à má alimentação formam uma dupla bem perigosa à saúde e isso requer uma atenção redobrada dos pais.
Uma pesquisa, realizada pela Universidade de São Paulo (USP), divulgou que as crianças brasileiras são consideradas as menos ativas da América Latina. Os dados mostram a realidade de muitos lares e essa situação se intensifica quando a moçada está longe da sala de aula.
A médica endocrinologista-pediátrica do Hospital Infantil Público de Palmas (HIPP), Patrícia Amorim, atende muitos jovens que já são fortes candidatos ao diabetes. A médica reforça a importância de se aproveitar as férias de forma mais saudável. “É bom levar os filhos para uma atividade física e comprar o mínimo de guloseimas possível”, destacou Patrícia Amorim. A médica do HIPP lembrou ainda que “ os hábitos da juventude vão refletir diretamente na vida adulta”.
A realização periódica de exames e o acompanhamento por especialistas também são ações essenciais para evitar problemas no desenvolvimento da criança. O fator genético associado à falta de exercício físico e a má alimentação, potencializam o risco de doenças como a hipertensão arterial, colesterol alto e do diabetes.
Na Rede Pública, o HIPP oferece a endocrinologia a pacientes encaminhados pelas Unidades Básicas de Saúde. O atendimento é realizado a cada três meses, onde o médico solicita os exames para avaliar o quadro clínico dos usuários.
Férias sem exercícios e má alimentação podem acarretar problemas de saúde
Secretaria de Saúde alerta para o perigo na saúde das crianças e adolescentes em período de férias. Sem exercícios e com má alimentação, eles estão propícios a adoecer...
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