Fritura em fogo brando: cai o sub-secretário de Juventude, que não conseguiu derrubar o chefe

Não é de hoje que a Secretaria de Juventude do Estado é uma fogueira de vaidades. Nos governos anteriores sempre foi assim. A diferença é que dependendo dos quadros de juventude no governo, o secretário tinha mais ou menos respaldo para agir e acomod...

Reza a lenda que já corre nos bastidores do Araguaia que secretário executivo da Juventude – uma espécie de sub secretário - Carlos Júnior caiu de maduro, sem aviso que não a publicação de seu nome no Diário Oficial do Estado. Assim, sem explicação ou justificativa. No oficial, o chefe da pasta, Olyntho Neto disse mais cedo ao Site Roberta Tum que desconhece os motivos da saída do imediato e que não tinha problemas de relacionamento com ele.

Olyntho foi cortês. Se não tinha problemas com Carlos Júnior, o secretário executivo tinha com ele. A movimentação deste para derrubar o outro, seu chefe era notória nos bastidores. Até “denúncias” de suposto mau uso de diárias por parte do secretário com servidores da pasta conterrâneos seus de Araguaína foram plantadas, do tipo “se colar colou”, nas redações. Evidente que, sem provas, não colou. E não virou manchete.

Carlos Júnior, que era do Democratas até a cisão do grupo da senadora Kátia Abreu com a cúpula nacional do partido, também andou envolvido no leva e traz de conversas que provocou o estremecimento das relações entre a senadora e a deputada federal Professora Dorinha. Teria ele acompanhado Dorinha e Damaso numa reunião na nacional, e de lá voltado com uma versão pra lá de apimentada sobre o que Dorinha disse, o que Dorinha falou e que ao final terminou azedando as relações de Kátia com a deputada federal que ajudou a eleger.

Quem está com a razão ou não no jogo de forças e interesses dentro da Sejuves, não é possível saber em toda sua extensão. O fato é que o secretário executivo que cai, vinha de há muito envolvido em tramas e paixões. Prevaleceu o pedigree de Olyntho Neto, cuja famíla se envolveu de corpo inteiro na campanha do governador, e que virou secretário em tenra idade, depois de passar por aquele episódio constrangedor de ser detido pela PF junto com Xeiroso, panfletando atrás de uma passeata de Carlos Gaguim, então candidato.

A saída de Carlos Júnior pode dar um refresco para Olyntho trabalhar tranqüilo dentro de casa. Mas o que vai tornar a Sejuves ativa e proativa são os recursos dos programas e convênios dos quais ninguém mais ouve falar. O resto é poeira das cinzas da fogueira que queimou mais um, num conhecido jogo de forças e de vaidades.

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