A César o que é de César. E a Gaguim o que é de Gaguim. O governador do Tocantins está respondendo com trabalho e resultados aos que desdenharam da sua capacidade de colocar o Estado em equilíbrio, seja nas contas ou no rumo do desenvolvimento. Assim, é inegável mesmo para os críticos, que ao final do terceiro mês de gestão, o panorama já é de confiança novamente no governo.
Vamos aos fatos que levaram a este cenário. O primeiro passo – e na minha opinião, o mais importante – foi ajustar as contas públicas. A determinação de corte nos gastos, recolhimento de carros, pausa nos aviões de carreira, renderam aos cofres públicos coisa da ordem de R$ 70 milhões.
Outro fato que contribuiu para a economia: diminuíram viagens oficiais, diárias. Outra medida importante foi abrir as contas do governo para conhecimento público. Os valores da dívida pública, o montante a regularizar, tudo isso foi ajudando a construir a visão exata da realidade: o Tocantins é promissor, mas não pode entrar na roda viva do endividamento.
Buscando saídas
Para encontrar formas de viabilizar seu pouco mais de um ano de governo, Gaguim pegou a estrada. Ou melhor, a ponte aérea. Foi pedir ajuda a quem pode dar. E neste caso quem pode é Lula e seus ministros: Dilma, Padilha, Geddel. Gente com quem o governador foi visto caminhando, despachando, pedindo. Muito mais do que tirando fotos, como ele mesmo gosta de dizer.
Agora começou a chegar o socorro em forma de recursos obtidos via empréstimo, com o aval da Assembléia Legislativa. É aí que a vida dos pequenos e médios empresários – empenhada nas mãos do governo – começou a se resolver. A informação que o Site Roberta Tum apurou, é que “nunca antes na história deste Estado”, tantas contas foram liquidadas quanto no último mês de novembro, adentrando este dezembro.
Bom pagador
É por isto que o Natal promete ser mais tranqüilo – não só para o funcionalismo, que teve sua cota de resgates de situações do passado – mas para o empresário, para o cidadão comum, uma vez que todos estão irremediavelmente ligados à saúde financeira do governo.
Pode-se falar muito ao fazer um breve histórico do estilo Gaguim de governar. Mas além e acima do jeito impulsivo, da pressa em resolver tudo (que marcaram desde as questões internas do PMDB até a polêmica da Casa Branca) uma coisa é certa: o governo achou seu rumo. Gaguim fechará 2010 reforçando a fama de ser bom pagador e cumpridor de compromissos. Este é um patrimônio político preciosíssimo e que ninguém poderá lhe negar.
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