A iniciativa do grupo liderado pelo ex-governador Marcelo Miranda, deputado federal Moisés Avelino, ex-secretário Eudoro Pedroza e aliados em montar uma segunda chapa para disputar a presidência do PMDB com o deputado federal Osvaldo Reis (PMDB), provocou definitivamente um rompimento entre este grupo e o governador Gaguim.
No final da cerimônia de lançamento do Edital do Projeto São João, Gaguim respondeu à imprensa sobre a possibilidade de união entre as duas chapas que concorrerão à presidência do PMDB. Respondendo à pergunta do Site Roberta Tum sobre a possibilidade de união Gaguim foi categórico: “ Não vamos falar em união de chapas. Vamos para disputa. Todos os partidos vão. Faz parte do processo democrático. Não vê o PT, que acabou de passar por isso? Vai ser bom. Vamos ver quem comanda o PMDB.
Sem composição para a executiva
Embora o estatuto do PMDB preveja que a chapa derrotada nas eleições internas tem o direito de indicar membros ao diretório, proporcionalmente ao percentual atingido acima de 20%, isso não garante espaço na executiva. “Podem ter indicações no diretório. Mas quem decide candidato a governo, a vice, a deputados, a senador é a executiva, e na executiva manda quem tiver maioria. Se nós tivermos maioria, somos nós que mandamos”, explicou, didaticamente o governador, sem esconder o sorriso e o tom de desafio.
Antes da cisão
Segundo uma fonte do Site Roberta Tum, tanto Marcelo Miranda quanto Moisés Avelino estavam contemplados na chapa inicial do deputado federal Osvaldo Reis, que tem o apoio do governador. Com o embate, o grupo que se intitula “histórico”, vai para o tudo ou nada. Pela disposição de Gaguim, o nada pode significar nada de legenda para os adversários na disputa interna.
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