Em entrevista exclusiva ao Blog da Tum na última sexta-feira, 6, quando participou do encontro de lideranças da União do Tocantins promovido na Cabana do lago pelo senador João Ribeiro(PR), o deputado federal Eduardo Gomes (PSDB) descartou que exista qualquer obrigatoriedade de aliança no Tocantins entre o seu partido, o PSDB, e o DEM da senadora Kátia Abreu,mesmo que haja coligação nacional entre os dois. "O que existe é a falta de maior divulgação da imprensa sobre este assunto (...) Está absolutamente liberada a coligação de qualquer partido, com qualquer partido"afirmou. Confira a íntegra da entrevista.
O senhor é candidato a quê no ano que vem?
Eduardo Gomes - Eu sou candidato a deputado federal. Por enquanto é a sinalização que eu tenho dos prefeitos, vereadores e das lideranças que me apoiam. Quem está na política, no mandato, militando só pode tomar decisão depois de uma avaliação. E por enquanto a que eu tenho, e que está medeixando muito feliz é uma avaliação constante do meu mandato de deputado federal.
A nível nacional existe aí uma aliança PSDB e Democratas. Por outro lado sua relação com os Democratas no estado é boa, inclusive o deputado João Oliveira já falou sobre isto. Você vê a possibilidade desta aliança ocorrer também no Tocantins?
Eduardo Gomes - A aliança nacional influencia positivamente as opções para o Estado. Só que ela não inviabiliza as alianças tradicionais que nós já temos com os partidos no Estado. Nosso grupo continua com o PR do senador João Ribeiro, o PP, PTB todos juntos com o ex-governador Siqueira Campos. Agora, se o Democratas tiver compreensão de que o melhor palanque 2010 é o da União do Tocantins, aí sim vamos conversar sem problema nenhum.
A verticalização não impede a aliança com os partidos da base do presidente Lula no Estado?
Eduardo Gomes - Na verdade o que existe ainda é a falta de uma maior divulgação por parte da imprensa dos dados concretos. A verticalização ela não existe mais. Ela teria que ser regulamentada pelo congresso para funcionar de fato. Então você tem uma série de estados onde funciona uma coligação por exemplo a nível estadual e nós temos visto alianças completamente diferentes nos municípios. Está absolutamente liberada a coligação de qualquer partido, com qualquer partido.
E o senhor não acredita que isso mude a tempo das novas eleições?
Eduardo Gomes - Eu acredito que não. O que eu acho que muda é o governo do Estado.
Sua expectativa então é de julgamento favorável à UT do Rced impetrado contra o governador?
Eduardo Gomes - A expectativa minha é de cassação sumária do governador Marcelo Miranda.
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