O Instituto Nossa Senhora de Lourdes conta hoje com profissionais terapeutas em diversas áreas. As histórias de recuperação e reabilitação de pacientes são muitas, mas algumas mais recentes se destacam pela superação tanto da equipe de terapeutas, quanto das famílias que muitas vezes enfrentam dificuldades para continuar o tratamento.
A senhora Aldenira Sousa foi encaminhada ao Instituto com sua filha Raquel para iniciar um tratamento gratuito em 2006. Raquel teve paralisia cerebral por complicações no parto, que por erro médico demorou a acontecer. Aos 7 meses de idade, os problemas de Raquel começaram a aparecer e desde então dona Aldenira redobrou os cuidados com a filha que exige atenção.
Quando chegou ao Instituto, Raquel recebeu toda a atenção da equipe. Fazendo tratamentos fisioterapeutico, fonoaudiólogo e de terapia ocupacional. Hoje, com 10 anos, a menina já apresenta mudanças. Dona Aldenira conta que antes de iniciar seu tratamento, Raquel não falava, não sentava e tinha muitas dificuldades. Atualmente, os terapeutas trabalham na tentativa de reduzir os movimentos espasmódicos de Raquel com exercícios de alongamento e fortalecimento dos músculos, hoje a menina já apresenta melhora.
Dificuldades
Dona Aldenira ainda passa por problemas para chegar ao Instituto com a filha. Elas moram no Setor União, localizado depois de Taquaralto e os ônibus que chegam ao setor são todos sem adaptação. Por isso mãe tem que caminhar uma longa distância, empurrando a cadeira de Raquel, até a Avenida Teotônio Segurado onde a oferta de ônibus é maior.
Trabalho Gratificante
O educador físico, Juarez Souza Arbués diz que o trabalho realizado no Instituto é gratificante. Ele é responsável pelas atividades de hidroginástica, hidrobike e alongamento para idosos. No trabalho com idosos ou portadores de Síndrome de Down, Arbués diz que se sente realizado. “É muito gratificante ver todo o carinho e afeto que eles demonstram durante as atividades. Um abraço, um sorriso e todo gesto deles demonstram que eles gostam de estar aqui”, disse o educador físico.
Esforço recompensado
Os casos dos assistidos pelo Instituto, Maria Flávia e Marden são exemplos de como o esforço é recompensado. Maria Flávia, 3 anos, chegou ao Instituto sem os movimentos das pernas e depois dos tratamentos oferecidos a ela já consegue se sentar sozinha. No caso de Maria Flávia, as terapeutas trabalham na recuperação dos movimentos através de exercícios de sensibilidade e fortalecimento dos músculos. A fisioterapeuta Flaviane Pereira, explica que a participação da família é muito importante. “O estimulo deles para que ela realize movimentos, a manutenção dos exercícios nos dias que ela não vem ao Instituto, tudo isso é peça fundamental no tratamento e recuperação da Maria Flávia”, explica Flaviane.
No caso de Marden, 24 anos, a Sindrome de Down não afeta seu relacionamento com todos na clínica. Os terapeutas e coordenadores elogiam a capacidade dele de se comunicar. Marden trabalha com o educador físico , Juarez Souza Arbués na piscina fazendo hidroginástica. Arbués explica que Marden chegou ao Instituto há pouco tempo e durante toda a vida fez atividades de estímulos ao seu desenvolvimento, mas as atividades que pratica agora ajudam a manter o trabalho já desenvolvido.
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