Em São Paulo desde ontem para acompanhar o encerramento da série de seminários promovidos pela CNA pelo País à fora para reunir do setor produtivo suas indicações para a pauta do próximo presidente da República, perguntei à senadora Kátia Abreu (DEM), sobre suas expectativas em torno da vice-presidência.
“Vice não se pleitea. Vice é uma questão de composição, de análise de pesquisas, de ver quem soma mais. Penso que tem que ser quem acrescentará à chapa maiores condições de vitória”- respondeu Kátia, completando - “eu vou pra campanha de qualquer jeito!”
A disposição dos partidos que estão há oito anos fora do poder, PSDB e DEM especialmente, é “dar tudo de si”, ou seja: fazer todo o esforço possível para retomar o Planalto. Não é para menos. Uma vitória da ministra Dilma Roussef pode tirar o oxigênio e reduzir ainda mais as bancadas de oposição.
No centro da cena
Uma coisa é certa: a senadora tocantinense está no centro da cena política nacional. Alheia à guerra de declarações na imprensa em torno da posição de vice, Kátia tem conversado com freqüência nos últimos dias com o presidenciável José Serra (PSDB).
Se as coisas caminharem como anunciado nos últimos dias, sua intenção de concorrer ao governo do Tocantins terá que esperar.
Com a indicação do seu nome para a relatoria no Senado do projeto Petro-Sal, mais conhecido como Pré-Sal, os holofotes da imprensa nacional vão estar sobre Kátia Abreu nos próximos meses talvez com a mesma intensidade que estiveram na questão da CPMF.
Com Kátia Abreu numa chapa presidencial, correndo o Brasil inteiro debatendo os problemas nacionais, e discutindo o projeto em que acredita para os próximos anos, o Tocantins ganhará, junto com ela, projeção nacional.
Denúncias e ataques contra ela, podem ser esperados. Esta normalmente é a estratégia empregada na tentativa de desconstrução da imagem. Faz parte do jogo. Mas gostando dela ou não, é forçoso reconhecer que.Kátia Abreu é “O” nome do Tocantins no cenário nacional. E motivo de orgulho de sobra para os seus milhares de eleitores tocantinenses.
Comentários (0)