Surpreendeu-me a polêmica envolvendo o Sindjor e o Sisepe, amplamente divulgada pela imprensa na última quarta-feira, 25, principalmente pelos sites de notícias. Como membro do Sindjor, ex-presidente e um dos fundadores da entidade não poderia ficar calado diante de tamanha mediocridade.
Tomo a liberdade de redigir estas poucas linhas para fazer alguns esclarecimentos. Se houve erro, ou mesmo equívoco por parte do diretor do Sindjor o melhor caminho para dirimir qualquer dúvida é o diálogo, e o local para isso deve ser as dependências das entidades e não as páginas dos noticiários.
Até concordo que há uma certa falta de sintonia entre os membros da atual diretoria do Sindicato dos Jornalistas, como ficou evidente na nota assinada pelo presidente e enviada à imprensa e filiados. Mas esse é um problema para ser resolvido internamente e é passível de entender. O que não dá para entender foi a forma como reagiu o presidente do Sisepe. Quem esse moço acha que é? Com que direito falou tantas asneiras? Foi impiedoso com a nossa entidade, arrogante, prepotente e sarcástico ao mesmo tempo.
Se realmente tivesse boas intenções deveria, como ele próprio sugeriu, ter procurado o Sindjor para conversar, mas não, preferiu ocorrer no mesmo erro e procurou primeiro a imprensa. Depois, em tom de deboche, vem querer dar lição de moral. Sindicalismo se faz com respeito às entidades de classe, o que infelizmente não aconteceu.
Em tempo: não dá para entender também a passividade do presidente Élcio diante de tamanha agressão a nossa entidade. Pode ser que esteja certo ao repreender o diretor, mas está errado em não ter partido imediatamente em defesa do Sindjor.
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