A conversa é forte. Um encontro teria acontecido na semana passada (anterior à esta) na residência dos Miranda na Arse 41. Nela, o empresário colombiano, naturalizado brasileiro, teria levado a proposta de casar PP e PMDB num projeto alternativo para as eleições deste ano em Palmas.
De olho na popularidade da primeira-dama, e disposto a ocupar seu espaço político, Amastha teria levado a proposta de ser vice numa chapa com Dulce na cabeça. E com a vantagem de ter recursos próprios para viabilizar uma campanha competitiva contra Marcelo Lélis, e quem mais vier.
Conversando com o ex-governador Marcelo Miranda sobre esta informação e sobre a possibilidade de uma chapa assim ser montada ele negou o encontro. “Eu nem estava aqui neste dia na semana passada”, disse ele por telefone ao Site Roberta Tum.
Uma coisa no entanto Marcelo não pode negar: o assédio em torno da ex-primeira dama tem sido grande. O trabalho social feito por Dulce quando o marido ocupou o governo deixou marcas. Ela por sua vez nunca perdeu o contato com as bases, lideranças comunitárias, movimentos de mulheres. E o PMDB, afinal é o partido que governou o Estado por três mandatos, tem seu legado.
Também tentamos ouvir Amastha, cujo celular está desligado, mas é sabido que o empresário não desiste de ocupar espaço político na capital, já que tem empreendimentos consolidados e um patrimônio que dispensa comentários.
Raul teria simpatia pela alternativa Dulce
O prefeito Raul Filho(PT), que tem seus quatro amores, como gosta de dizer um ex-companheiro de gestão, já estaria cogitando a hipótese e discutindo com aliados próximos uma alternativa diferente. A questão é que seus aliados de primeira hora não estariam empolgando o eleitorado, e isso preocupa o prefeito, que deseja fazer o sucessor.
A pré-candidatura da deputada Luana Ribeiro(PR), embora desponte na oposição, enfrenta resistências dentro do grupo base de Raul, razão pela qual o prefeito não teria sinalizado de público, apoio a Luana, embora sua relação com o pai dela, senador João Ribeiro seja das melhores. Inclusive com aliança para 2014 pré-definida.
Ribeiro por sua vez, experiente como é, parece ter percebido que o grupo de oposição está esfacelado, desunido, que pode estar navegando em águas perigosas. Afinal que vantagem o senador teve até agora em sinalizar que vai com as oposições na disputa deste ano? Nenhuma. Nem PT, nem PMDB o abraçaram publicamente. Por mais que sejam só juras de amor nos bastidores.
Daí que Dulce Miranda pode ser mesmo elemento novo neste processo nas próximas semanas. Questionado sobre isto Marcelo repete um mantra: “o candidato do PMDB é o Eli”. Ok, a gente sabe. Mas ao invés de se juntar em torno do deputado, peemdebistas e outros istas tem feito uma verdadeira romaria atrás de Dulce.
Podem esperar pra ver onde isso vai dar. Dulce e Amastha, se consolidados como uma chapa, têm uma representação que não pode ser desprezada por qualquer força política. Façam suas apostas. Eu já fiz a minha.
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