O movimento dos concurseiros que concorreram às vagas abertas pelo Estado do Tocantins para provimento de diversos cargos através do concurso do Quadro Geral do Estado, começou na segunda-feira, dia 30, à noite e ainda é pequeno, mas já começa a incomodar. Vindos de Taquaralto ou da Bahia, os que podem e têm tempo para isto, estão simbolicamente representando, num acampamento montado de frente à Unitins, as mais de 100 mil pessoas que aguardam uma solução do governo Gaguim para o impasse criado pelo concurso ainda no governo Marcelo.
A ladainha todo mundo já conhece: provas com erros de impressão, gabaritos divulgados com respostas erradas, perguntas com mais de uma resposta verdadeira. Todos estes erros provocaram uma corrida por recursos, que foram julgados. E também provocaram uma ação popular na justiça, que paralisou o andamento do certame durante 6 meses. Ação esta que já não impede mais a homologação, depois de ter sido julgada improcedente.
Homologação ou anulação
Os concurseiros de todo País reunidos em fóruns de debate e acompanhado passo a passo a posição da Unitins e Secad sobre o Concurso estão indignados é com a demora (três meses) em constituir uma junta médica para fazer a seleção dos candidatos com deficiência, com cota preferencial. Isto trava a divulgação do resultado prévio, e classificação.
O que se ouve deles é que o impasse já dura tempo demais, e que é preciso que o Governo do Tocantins decida se quer homologar ou não o certame. Se existem motivos reais e legais para que ele seja anulado, é preciso dar publicidade a eles, e agir.
Na noite de ontem, um apitaço, de frente à já combalida Unitins, marcou com bolo, e nariz de palhaço o sentimento de quem prestou concurso e parou a vida para esperar este resultado. Um ano depois, o certame se arrasta, deixando sem resposta milhares de famílias. Para o bem ou para o mal de quem gastou, estudou e se dedicou é preciso que o governo decida esta situação. Antes que o pequeno movimento gere um grande desgaste, desnecessário ao Estado.
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