O enxadrista Giovanni Portilho Vescovi pode contar um pouco da sua experiência e visão sobre o xadrez nesta quinta-feira, no Espaço Jovem Campeão no quarto dia da FLIT – Feira Literária Internacional do Tocantins. Segundo ele, que detém o título de Grande Mestre Internacional, “é fácil jogar xadrez, o difícil é ser um bom jogador”.
Natural de Porto Alegre, no rio Grande do Sul, Giovanni Vescovi começou a praticar a praticar o esporte aos três anos de idade, e aos oito já participava de torneios. “eu comecei a jogar xadrez em casa com o meu pai, e nunca havia pegado aula. Certa vez joguei com o campeão do clube, um garoto que jogava bem, e perdi por poucos peões. Comecei a me dedicar e após alguns meses eu o venci em uma competição. Desde então não parei mais”, conta Vescovi.
Com o título de Grande Mestre Internacional do Xadrez, o enxadrista já participou de competições em mais de 30 países. Em 2009 conquistou o 76º Campeonato Brasileiro de Xadrez Absoluto em São Paulo. Em 2010, foi considerado o melhor enxadrista do Brasil e o 64º melhor do mundo.
Ele explica que para se começar a jogar é fácil, mas com o tempo, para se aprender de verdade, o jogador deve se dedicar. “Uma criança de cinco anos de idade aprende a jogar, é fácil. Inicialmente, leva-se um tempinho até aprender a mover as peças, mas depois não tem problema. Acontece que o difícil é ser um bom jogador, porque o xadrez tem uma possibilidade enorme de jogo e possui um nível de complexidade estratégica muito alto”, argumenta Vescovi.
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