Diversos são os termos que definem as infrações habituais neste nosso Brasil varonil. Quando se trata de crime comum, a população chega a linchar o responsável, por considerá-lo pessoa hedionda, principalmente quando se refere a estupro, pedofilia ou homicídio de um ser querido na localidade.
Muitos são os casos que ocorrem com nossos representantes e outros que contam com o aval do governo federal, estadual e, às vezes, até municipal que, inclusive, arcam com as despesas de entidades que agem "como os ditos criminosos".
Um episódio famoso que envolveu um representante do Acre foi o de Hidelbrando Pascoal que utilizava a "motosserra" para eliminar seus adversários.
Infelizmente, os casos não se encerram aí. Os crimes de colarinho branco são noticiados diariamente e acabam em "pizza", sem os fatos serem averiguados até "os finalmentes". Outros nem chegam a ser apurados, porque os detentores da justiça eleitoral não o enxergam como tal. Um exemplo é o presidente do País que, junto com a candidata a presidenta, utilizam o PAC para "descaradamente" fazer campanha antecipada.
O "Bolsa Família" é outro programa que expressa a maior compra de votos já existente no País, e, infelizmente, a justiça não entende assim. Apesar de declarar para os quatro cantos do Brasil que não adianta dar o peixe e, sim,ensinar a pescar, o ditado caiu no seu esquecimento e de sua equipe. A falta de memória também é nitidamente notada nas atitudes do povo que traz de volta Renan Calheiros, atual líder do PMDB no Senado, e Collor de Mello, presidente da Comissão de Infra-estrutura da mesma Casa.
É triste. Mas o que podemos fazer? O atual governo distribui verbas para movimentos sociais, como dos Trabalhadores Rurais Sem-Terras ou sua ala feminina, o Via Campesina. Apesar das atrocidades que cometem, Lula já foi visto posando com o boné da entidade, fechando os olhos para o vandalismo.
Esta semana foi palco de um abuso sem tamanho. No data em que se comemorava o Dia Internacional das Mulheres, as campesinas, em protesto contra o agronegócio e as grandes empresas exportadoras de produtos agrícolas, invadiram empresas, ministério e portos. A agressividade foi tamanha que, ao invés de denotar um protesto, conotava uma ação das facções criminosas mais perigosas do País.
Indignação foi o sentimento da nação. Todos têm direito de externar suas emoções, porém, direito é um senso comum a todos. E não se deve esquecer que, por ser extensivo a todo cidadão, tem término, a exemplo do ditadopopular: o direito de um termina, quando começa o do outro.
Não é o posicionamento dos grandes empreendedores que pode levar os "participantes de um movimento social" a se sentirem no direito de sair cometendo barbaridades, destruindo tudo. E o pior é que os dirigentes desses movimentos não aparentam ser necessitados, são cultos e sabem se expressar muito melhor do que muitas pessoas que concluíram o curso superior.
É verdade. É preciso reclamar da lentidão da reforma agrária. Os assentamentos se multiplicam, sem infra-estrutura e condições de produção. É inegável o direito de protestar, mas pacatamente.
Sem sombra de dúvida, a lei e os bons costumes, o senso comum, as normas morais e éticas têm que prevalecer. Se admitirmos que os "movimentos sociais" se manifestem com agressividade, temos também que admitir que as facções criminosas, as gangues do tráfico eliminem pessoas, queimem ônibus, por não concordarem com o fato de que um membro de sua facção tenha sido preso ou por outra indignação qualquer.
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