O governador Marcelo Miranda é um homem simples. Quem priva da sua intimidade ou convive com ele mais de perto pelo exercício de funções ligadas ao governo, sabe do que estou falando. É raro assistir no comportamento do governador, alterações fortes de humor. Em geral, sete anos depois de eleito pela primeira vez - cinco depois de ter rompido com a União do Tocantins - ele continua o mesmo Marcelo: respeitoso com todos, companheiro e trabalhador.
Faço este parêntese para introduzir este artigo por que ontem tive a oportunidade de encontrar o governador gravando nos estúdios da Rede-Sat de televisão, um pronunciamento para os 800 novos estudantes que ingressaram nesdta segunda-feira no Pró-Jovem Urbano. Depois da morte de Dorival Roriz, movimentação do Rced e da saravaiada de problemas vividos pelo governo com a Fundação Universa, ainda não havia visto, ou falado com Marcelo Miranda.
Já passava das sete da noite, mas jornalista que se preza não perde a chance de gravar uma ou duas perguntas ao governador do Estado num momento como este.
“Vocês não tem idéia de como foi meu dia hoje”, disse ele, já aparentando cansaço, e com a ante-sala do Palácio Araguaia, cheia de gente à sua espera para mais duas audiências antes do dia de trabalho terminar. Feliz com a notícia publicada na revista Veja que circulou domingo, 5, trazendo o Tocantins à frente no ranking da Fundação Getúlio Vargas, que mede o índice de Desenvolvimento Social e Econômico, o governador respondeu duas perguntas.
A primeira, para dizer que este resultado é fruto de um trabalho que não pára, embora nem sempre seja manchete positiva nos jornais. O governo, com Marcelo Miranda, desde 2002, deu um salto em vários setores, o que permitiu, numa avaliação de 36 itens, a posição privilegiada no IDSE da FVG. É por isso que a agenda tem que continuar, mesmo sob o tiroteio dos adversários que tentam tomar o governo na justiça, e da insatisfação de alguns setores.
Se o governo se enfraquece e a máquina pára, quem sofre com isso são tocantinenses alheios a todo combate travado no campo político e jurídico pelo governador. Gente que depende do governo continuar gerando riquezas para que não falte trabalho, saúde, salário.
A segunda pergunta que fiz foi sobre a forma como o governador está recebendo e convivendo com as críticas que têm chegado a ele diariamente. “Estas pessoas tiveram a oportunidade de servir este Estado, tiveram também a chance em outro momento de trabalhar por ele. Eu recebo com tranqüilidade. Trabalho muito, o dia inteiro. Temos problemas, nós também erramos. Mas uma coisa eu te digo: volto para casa todos os dias com a consciência tranqüila do dever cumprido”.
A entrevista completa você confere às seis da tarde, através da 96 FM, no programa na Ponta da Língua.
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