Um movimento intenso pode ser observado no comércio de todo Brasil neste Natal. Especialmente em Palmas, com a injeção de recursos governamentais nas folhas de pagamento de novembro e décimo terceiro – e ainda a de dezembro no caso da Prefeitura de Palmas – o comércio vendeu o que tinha nas prateleiras.
Em alguns segmentos o dia 25 chegou a surpreender o comerciante com as prateleiras parcialmente vazias, tamanha a corrida do consumidor para comprar, presentear, adquirir.
Os preços baixos no caso dos eletrodomésticos, a facilidade do crédito, a diversidade de ofertas: tudo contribuiu para que este fosse um dos natais mais movimentados dos últimos anos. Um reflexo sem dúvida do momento de economia aquecida que vive o País. E de regularidade nos pagamentos que vive o Estado.
Solidariedade abundante
Por outro lado não foram poucas, nem raras as iniciativas individuais, de grupos de amigos, de empresas, e em larga escala também do governo, na oferta de brinquedos para as crianças, e cestas básicas para famílias necessitadas.
Se de um lado é notável o boom do consumo por parte de quem tem renda, salário, contra-cheque, nome limpo, de outro o Tocantins ainda convive com a realidade de milhares de excluídos da roda viva do consumo. Gente sem renda, ou que sobrevive minimamente das ajudas institucionais dos governos municipal, estadual e federal.
E olha que são milhares ainda abaixo da linha da pobreza. Alimentá-los, incluí-los, resgatar-lhes a dignidade é um desafio que não termina no dia 26 de dezembro. Pelo contrário, é o esforço que move os governos. E neste caso é preciso fazer um reconhecimento especial à preocupação e interesse deste governo que ocupa o Palácio Araguaia no combate à fome. E às doenças que convivem com ela, e em decorrência dela.
É uma grande batalha, que só será vencida com as políticas públicas adequadas. Mas como é bom perceber que a solidariedade brotou de todos os lados neste Natal que marca a data em que simbolicamente se comemora o nascimento do Salvador. Aquele que conforme a crença Cristã, independente de igrejas, alimenta a fé da maioria dos brasileiros em tempos melhores. Não é preciso crer no que acredita a maioria para fazer cada um a sua parte.
A legião dos necessitados tem fome o ano inteiro, e a responsabilidade em por fim a esta vergonha para a humanidade é de todos nós. Façamos a nossa parte no resto do ano.
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