O secretário de Estado da Saúde, Nicolau Esteves, confirmou ao Site Roberta Tum, no início desta tarde que a Pró-saúde e o Governo do Estado romperam o contrato. Segundo informações do secretário, todos os detalhes sobre a quebra do contrato, as providências que o Estado vai tomar serão anunciadas às 17h30 horas na sede da Secretária, em Palmas.
Questionado sobre quais providências o Estado já teria tomado para não prejudicar o atendimento na unidades de saúde e se uma outra empresa assumiria a gestão dos hospitais, o secretário informou apenas que os detalhes serão repassados durante a coletiva. “Estamos organizando tudo, mas o detalhes só vamos passar daqui a pouco durante a coletiva”, informou o secretário.
Governador faz cobrança
Nessa quarta-feira, 16, durante lançamento de Programa, o governador Siqueira Campos (PSDB) falou sobre a Saúde no Estado e com relação ao contrato com a Pró-Saúde afirmou que o governo estava avançando.“Ninguém vai nos tapear”. Siqueira afirmou ainda que iria até “as últimas consequências” com o seu compromisso com a população. “Nós temos que gastar o dinheiro do povo pra cuidar do povo, e principalmente nesta questão da Saúde”, afirmou.
Sobre a suposta falta de pagamento e ameaça de paralisação dos serviços prestados pela Organização Social que até então, vinha administrando 17, dos 19 hospitais públicos do Estado, Siqueira destacou que o pagamento vinha sendo realizado. “Não existe falta de pagamento, o que existe é a necessidade de pagar o que é justo”, destacou o governador ao informar que o Estado não vai pagar despesas excessivas.
“Eu não sei até que ponto nós vamos chegar para descobrir muita coisa. O que eu sei é que estamos em paz e com nossa consciência tranquila e para resolver vamos precisar da ajuda de todos”, destacou Siqueira ao informar que estava empenhado em resolver todas as questões que envolvem a Saúde do Estado e ao citar o Ministério Público, a imprensa e a sociedade em geral.
Fim do contrato
O contrato entre o Governo do Estado e a Pró-saúde, empresa que até então vinha administrando 17 hospitais públicos do Estado foi rompido na manhã desta quinta-feira, 17. A informação foi repassada no início da tarde pela Organiazação Social. Em nota, a organização informou que o motivo do rompimento seria a impossibilidade do cumprimento dos termos firmados nos contratos de gerenciamento, no tempo e forma pactuados, o que colocaria em risco a assistência e o atendimento da população tocantinense.
Ainda segundo a Pró-saúde, no prazo de 30 a 40 dias as partes devem pactuar as condições para que a efetiva rescisão do relacionamento jurídico transcorra sem nenhum prejuízo ao atendimento dos cidadãos.
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