O palanque da candidata a prefeita da Aliança da Vitória, Nilmar Ruiz, domingo a noite na região das Arnos, estava fortalecido por duas baixas significativas nas duas campanhas adversárias. Deixou a UT, o ex-vereador Rogério Alves, que até semana passada era um dos coordenadores da campanha de Marcelo Lélis. E deixou a campanha do PT, o advogado Deocleciano, o Déo, ex-chefe de gabinete do prefeito, ex-candidato a vereador pela Coligação Força do Povo.
Este último permaneceu na linha de frente do palanque, ao lado da esposa Morgana, e do governador Marcelo Miranda durante todos os discursos, sendo cumprimentado por Dulce Miranda, Kátia Abreu, Marcelo Miranda e Nilmar durante os discursos da noite. A adesão dois dois é significativa mais pelo que representam do que em dados numéricos de votos conquistados. São pessoas que ocupavam postos chave, cada um em uma campanha.
A chegada de Deocleciano, que está com Raul desde a primeira disputa pela prefeitura de Palmas, e foi homem forte na sua administração mostra que as coisas não estão bem no front petista. A insatisfação ficou evidente com a desistência da candidatura. Os processos internos que levaram a este desgaste é que arrancaram Déo das frentes de esquerda.
Do lado da União do Tocantins as reclamações mais comuns são a respeito de falta de espaço, e desvalorização dos velhos companheiros em favor de gente que acabou de chegar. Perguntei a um utista histórico o por que da mudança, e ouvi a seguinte frase: "Lá tem soldado dando ordem pra capitão". Não sei se o motivo de Rogério Alves, que caminhava até um dia destes com Marcelo Lélis em Taquaruçu é este, mas também por lá algo não vai bem.
A campanha vai crescendo nas ruas de Palmas, e nos palanques também. No domingo, na inauguração do comitê nas Arnos, e mais cedo, na feira do Aureny I quem se fez presente foi a senadora Kátia Abreu. Como sempre, com o discurso afiado, deixou a mensagem de que os dois adversários da candidata Nilmar, "não são completos". O primeiro (Raul), não conseguiu, segundo a senadora, "desatar as mãos e os braços e trabalhar". O segundo, numa referência a Lélis, pode ter boas intenções, "mas Palmas não é cidade para ser administradaa por mãos inexperientes".
Neste momento da campanha, o que as pesquisas internas de lado a lado vem mostrando é que Raul precisa reagir se quiser disputar de verdade a reeleição. Lélis cresce na onda do novo, e Nilmar junta todo apoio que pode para permanecer fortalecida, e à frente da preferência popular.
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