O desligamento de cinco linhas de transmissão vindas de Itaipu provocou polêmica nacional pelo fato de ter apagado a energia de 18 estados brasileiros entre a noite do dia 10 e a madrugada do dia 11 passados. O impacto maior aconteceu nos Estados que não estão habituados a viver sem luz, e nem podem.
Só para se ter idéia, o Museu de Artes de São Paulo – Masp - ficou fechado na sexta-feira seguinte ao apagão por que teve seu ar condicionado central danificado. As probabilidades de que ocorresse um desligamento como o que aconteceu eram mínimas, e mesmo assim, o apagão veio.
No Tocantins
Falta de luz no entanto é um fato mais comum do que parece no Tocantins. Especialmente no interior, e com mais freqüência ainda na zona rural. O desabafo do prefeito de Arapoema não é isolado. Desde o pequeno produtor que fica esperando até mais de um ano pela energia que demora a chegar na sua pequena propriedade, até o grande produtor que fica mais de 24 hs sem energia em sua propriedade – e sujeito a prejuízos graves – as reclamações são grandes.
O maior levantamento já feito sobre a Celtins ocorreu ainda na época de Udson Bandeira e Abrão Costa deputados, que fizeram um relatório completo para uma CPI que morreu no nascedouro.
O fato é que ao se colocar em pauta vendas de ações para pagamento de dívidas do governo do Estado, a qualidade do serviço prestado pelas concessionárias de energia e água vem à tona. Ainda que uma coisa não tenha relação com a outra, a ânsia por discutir estas questões está latente na sociedade tocantinense. E precisa de espaço para ocorrer com transparência.
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