Na semana que vem pára tudo. As duas casas parlamentares de Palmas, Câmara Municipal e Assembléia Legislativa estarão em recesso. A pauta foi limpa na AL com a votação dos temas previstos: planos de cargos, orçamento - no qual estão incluidos R$ 10 milhões para que o Estado comece a pagar as indenizações aos PMs. Este último tema, o mais polêmico que agitou a Assembléia nos últimos dias, deve esfriar com a chegada do Natal. Até por que não há mais nada de prático a fazer.
Na Câmara tudo de importante ficou para depois do Natal. Além dos projetos vetados que voltaram à Casa no começo do mês, nada de muito importante entrou em pauta. As resoluções que fixam subsídios de vereadores, prefeito e vice estão em mãos dos relatores. O Orçamento 2009 está de posse do vereador Alberto Gordo (foto), para relatar.E finalmente o reajuste da Planta Genérica de Valores está em mãos de Hermes Damaso (na Comissão de Finanças) e Edna Agnolin (na Comissão de Urbanismo) para relatar.
A indisposição de abrir debate com a comunidade está evidente. O vereador Ivory de Lira, que disse ao Blog da Tum que "esta era a sua vontade", já desconversa, e não marcou data para chamar os setores descontentes da comunidade sequer para ouvi-los. Edna Agnolin, instada a comentar o assunto, disse que "nenhum setor da sociedade pediu este debate".
O PV de Marcello Lélis, a Associação dos Pioneiros de Palmas, e o grupo de comerciantes de Taquaralto, pelo visto ficarão falando com as paredes. Ou com a imprensa. Isto provavelmente transforma o próximo dia 30, num barril de pólvora. É esta a data da votação.O aumento indigesto que vem aí receberá pelo visto apenas um refresco: o redutor de 25% para 2010, além do de 50% constante da proposta original, para 2009.
A pancada é grande, e uma vez aprovada, vai se desdobrar em novos processos na justiça. É lamentável, mas é isso que nos espera depois do Natal.
Roberta Tum
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