O vereador Carlos Braga, reeleito pelo PMDB, e que pode vir a ser indicado para liderar um bloco de oposição, disse em entrevista ao Blog da Tum na tarde desta terça-feira, que uma reunião a ser realizada na manhã desta quarta-feira, 28, definirá os nomes a serem indicados pelos partidos de oposição para comporem as comissões permanentes."São cinco comissões e nelas deve prevalecer a proporcionalidade de representação dos partidos, portanto a bancada do prefeito não poderá ter o comando de todas elas", explicou o vereador.
Bastante experiente, Braga arrisca o palpite de que ficarão duas comissões no comando do bloco do prefeito, duas com o bloco da Aliança da Vitória e a última com um dos partidos minoritários. "Quem integra a comissão executivanão pode presidir comissão. Mas a eleição de presidente só acontece após a composição de cada uma delas, e quem elege são os próprios membros", explicou. Do bloco petista restaram fora da mesa diretora Ivory de Lira, Bismarque do Movimento e Milton Néris. Um deles assumirá a liderança do prefeito, restando dois com condições de presidir comissões.
"Eu sou céptico. Eles estão acreditando que o Folha comporá com a oposição, eu não acredito. De toda forma, segundo o regimento, um bloco pode ser formado com 1/4 da representação, que são três vereadores. Então pode acontecer de se formarem dois blocos, com três vereadores cada", projetou o vereador.
DEM e PMDB que concorreram juntos, devem permanecer unidos num bloco composto por Valdemar Jr., Fernando Rezende e Carlos Braga. PTN fez dois vereadores e poderá compor com o PP de Aurismar Cavalcante, formando outro bloco. Neste caso, nem Cavalcante, nem Divina Márcia poderiam liderar, função que seria assumida - em tese - pelo vereador José do Lago Folha Filho. Esta perspectiva poderá atrapalhar a composição de dois blocos de oposição.
Amanhã a decisão dos vereadores começa com a formação de blocos e avança para a indicação de nomes. Só com os membros nomeados nas comissões, e as lideranças definidas é que a eleição para presidente de comissão poderá ocorrer, definindo assim o segundo escalão de comando na Casa. Dirigir comissões importantes como a CCJ, Comissão de Orçamento, entre outras é um status que se iguala, e às vezes transcende os cargos ocupados na mesa.
Roberta Tum
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