O meio político tocantinense está em compasso de espera. Do Tribunal Superior Eleitoral é que sairão as diretrizes para as Eleições Indiretas no Estado. Este relatório, que inicialmente se aguardava para hoje, segunda-feira, 21, pode ser divulgado apenas amanhã, terça-feira.
O DEM, que está com o edital de convocação de sua convenção desde a sexta-feira, 18, pronto, decidiu aguardar para chamar os convencionais. O PMDB, que tem edital na praça convocando a convenção para sexta-feira, 25, não descarta a possibilidade de adiá-la. Tudo vai depender das orientações jurídicas em torno do assunto.
Nos bastidores existe a hipótese de que um segundo nome seja trabalhado para o cargo de vice-governador, que foi acordado entre os deputados para Paulo Roberto. Este plano B entraria em cena caso surjam problemas na homologação do deputado no DEM, ou algum questionamento jurídico em torno de sua elegibilidade.
Reações à Kátia Abreu
A senadora Kátia Abreu (DEM) deu duas entrevistas no final de semana sobre as nomeações feitas pelo governador interino, Carlos Gaguim. A primeira, publicada no sábado, 19, pelo jornal O Estado, repercutiu no Tocantins e gerou resposta do governo através de nota. A segunda foi ao no domingo em rede nacional pela Bandeirantes.
A reação dos deputados ao posicionamento contrário da senadora ao modo de governar de Gaguim, tem sido esvaziar os eventos ligados a ela. Foi o que aconteceu no sábado, em noite de homenagens promovida pela Fieto. Para a imprensa local, Kátia tem evitado falar em tom mais crítico. Em Gurupi, na exposição agropecuária, seus comentários políticos se restringiram à sua própria pré-candidatura ao governo em 2010.
Na Assembléia Legislativa na sessão desta terça-feira, 22, as reações dos deputados estaduais do DEM devem ser fortes ao discurso de Kátia. É esperar para ver até onde vai esta cisão, e como fica o partido depois dela.
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