O vice-governador Paulo Sidney Antunes, que participou do processo de discussão prévia entre os três candidatos da base do governo à presidência da ATM declarou agora há pouco ao Blog da Tum que não está apoiando qualquer dois dois candidatos em disputa pela entidade. Sobre a possibilidade de estar apoiando Valtenis Lino, de Santa Fé, seu amigo pessoal, Sidney foi enfático: "Não estou apoiando o Valtenis. Os dois são companheiros, e qualquer um que vença as eleições terá o meu apoio e o apoio do governo".
Paulo Sidney foi contundente ainda em criticar qualquer tentativa de partidarizar a entidade com vistas ao processo de 2010: "A ATM não é a associação dos prefeitos, nem dos partidos, é a associação dos municípios tocantinenses", afirmou. Relembrando sua experiência com municipalismo desde Goiás, Antunes disse entender que a associação deve dar um passo a frente. "A ATM tem que ser mais atuante, deixar de ser apenas um apoio logístico e assumir uma função mais nobre", argumentou.
O vice-governador disse que apresentou aos três pré-candidatos a sugestão de um modelo de gestão novo para a entidade que criasse mais um canal de interlocução entre governos estadual e federal com os municípios. "Seria a criação de regionais, lógico que com critério técnico", explicou. Esta união dos municípios por região permitiria a criação de vice-presidências regionais, no aspecto político, e teria outro efeito no aspecto administrativo.
"Imagine um município que não tem como contratar um especialista em oftalmologia. Se fossem cinco municípios da região contratando, isso seria possível. Este especialista poderia atender de quatro a cinco dias em cada município, e solucionaria um problema".
O associativismo, uma espécie de cooperativa entre municípios que se uniriam por regiões, inauguraria um novo modelo de gestão, no entendimento do vice-governador, bastante benéfico às cidades. "Tá na hora de repensar este modelo. O governo seria um grande parceiro, disposto a atuar ao lado dos prefeitos na busca de melhorias. Por isto mesmo eu não posso tomar partido. O Valtenis é um amigo meu, me apoiou para deputado, mas eu não posso tomar partido em favor da candidatura dele. Os dois são companheiros e qualquer um deles, eleito, terá o meu apoio e o do governo", finalizou.
Roberta Tum
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