Diversos vestígios pré-coloniais foram encontrados em sítios arqueológicos na extensão das obras do Projeto Novo Estado (PNE), da ENGIE Brasil Energia, no Pará. Os achados são resultado das atividades do Programa de Gestão do Patrimônio Arqueológico, licenciado junto ao Instituto de Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN). Entre os artefatos, encontrados nos locais onde as populações do passado habitavam ou acampavam para produzir instrumentos, estão peças de cerâmica e pedras, que serão entregues a instituições de guarda.
Antes do início das obras do PNE, foram realizadas prospecções sistemáticas na extensão das linhas de transmissão, incluindo poços de verificação, a fim de detectar a existência de vestígios e sítio arqueológicos.
A arqueóloga Luciana Ribeiro comemora as descobertas nas regiões e explica que, a partir dos dados destas escavações, será possível contribuir com as pesquisas e oportunizar um diálogo sobre a historicidade das regiões. “Os vestígios coletados em campo vão passar por análises em laboratórios e, após serem sistematizados, vão para a instituição de guarda que fica na Casa de Cultura, em Marabá. Lá, eles estudam todas as coleções com o objetivo de ampliar o conhecimento sobre o passado e as origens da sociedade para promover um diálogo com as comunidades”, explica.
Com ações focadas em dois tipos de sítios - os líticos e os cerâmicos, mais de 30 profissionais, entre arqueólogos, geógrafos, técnicos e educadores, que estudam a prevenção do meio ambiente em campo, são responsáveis pelas ações. “É a partir destes estudos, que descobriremos onde habitavam as populações pré-históricas e quais eram seus hábitos de vida. É através das escavações, que evidenciam os vestígios da cultura material, como restos de fogueiras, alimentos, ferramentas ou habitações que descobriremos mais sobre as populações passadas”, afirma Luciana.
O gerente do PNE, Leandro Magri, reforça que o Programa tem como objetivo valorizar o patrimônio arqueológico, histórico e cultural na região do empreendimento. “Essa é uma forma das comunidades ampliarem os conhecimentos sobre os bens arqueológicos, históricos e culturais disponíveis, para internalizar e repassar a ideia de conservação e preservação”, diz ele.
No Projeto Novo Estado, todos os processos de análise da arqueologia são realizados a partir de estudos amplos que envolveram entrevistas e visitas em campo, a fim de identificar as áreas com potencial relevância. Neste momento foram encontrados sítios e vestígios nos municípios de Curionópolis, Anapú e Pacajá, no Pará.
Sobre a ENGIE
No Brasil, a ENGIE é a maior empresa privada de energia do país, atuando em geração, comercialização e transmissão de energia elétrica, transporte de gás e soluções energéticas. Com capacidade instalada própria de 10.791MW em 72 usinas, o que representa cerca de 6% da capacidade nacional, a empresa possui quase 90% de sua capacidade instalada proveniente de fontes renováveis e com baixas emissões de GEE, como usinas hidrelétricas, eólicas, solares e biomassa.
A ENGIE é também a detentora da mais extensa malha de transporte de gás natural do país, com 4.500 km, que atravessam 10 estados e 191 municípios, graças à aquisição da TAG, concluída em 2020.
Com 170 mil colaboradores, clientes, parceiros e stakeholders, o comprometimento é em acelerar a transição para um mundo neutro em carbono, através do consumo reduzido de energia e soluções mais sustentáveis. O propósito concilia performance com um impacto positivo sobre as pessoas e o planeta no apoio de atividades chave (gás, energia renovável e serviços) para oferecer soluções competitivas aos clientes.
Além disso, a ENGIE está entre as maiores empresas em geração fotovoltaica distribuída e possui um portfólio completo em soluções integradas responsáveis por reduzir custos e melhorar infraestruturas para empresas e cidades, como eficiência energética, iluminação pública, monitoramento e gestão de energia. Contando com 3 mil colaboradores, a ENGIE teve no país em 2020 uma receita líquida de R$ 13,3 bilhões.
Comentários (0)