Pedro Duailibe não comparece ao MPE e agora vai ser convocado: Solange deve depor no dia 9

O ex-secretário de Governo e de Meio Ambiente e Serviços Públicos, Pedro Dualibe, não compareceu ao Ministério Público Estadual (MPE) para prestar esclarecimentos sobre os R$ 120 mil depositados na conta de Rosilda Rodrigues. O depoimento ao promotor...

O ex-secretário municipal de Governo e do Meio Ambiente e Serviços Públicos, Pedro Duailibe, será notificado, em data ainda não definida, para prestar esclarecimentos sobre os R$ 120 mil depositados pela Delta na conta da ex-assessora da deputada e primeira-dama de Palmas, Solange Dualibe. O depoimento, ao promotor Adriano Neves, faz parte de investigação aberta pelo Ministério Público Estadual (MPE) sobre o envolvimento de agentes públicos do Tocantins com a construtora ligada ao bicheiro Carlinhos Cachoeira.

Solange foi convocada para prestar depoimento dia 9 e a data para ouvir o prefeito Raul Filho ainda não foi marcada, informou a assessoria de comunicação do MPE. O MPE pode determinar a condução coercitiva se Pedro, Solange e Raul não atenderem a três convocações.

Conforme depoimento prestado dia 27, por Rosilda, Pedro tinha procuração para movimentar a sua conta bancária. Já o ex-secretário, pouco antes de deixar os cargos na prefeitura, afirmou que o valor se referia à venda de uma retroescavadeira.

Entenda o caso

Rosilda Rodrigues dos Santos tinha cargo no gabinete de Solange há cerca de três anos e recebia R$ 4,8 mil mensais. Sua exoneração, publicada em 10 de abril, foi retroativa a 1º de março, um dia depois da Operação Monte Carlo, na qual foi preso o bicheiro Carlos Cachoeira.

Ao MPE, Rosilda disse que ela e Solange eram amigas de infância, contradizendo a deputada que, em discurso na tribuna da Assembleia, logo depois da descoberta do depósito de R$ 120 mil, disse que, conforme informou à Folha de S.Paulo, tem mais de 60 assessores no Estado e não sabia se conhecia Rosilda.

“No que tange a vida particular dos meus funcionários eu não me envolvo”, destacou a deputada no pronunciamento, feito em 2 de maio. Informou, também, que não se responsabilizava por atos de seus assessores.

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