Pesquisa especial mostra que 52% dos empresários da indústria consultados continuam atendendo sem dificuldades após a pandemia. Na contramão, 48% respondeu que grande parte da demanda não está sendo atendida (12%) ou que pequena parte da demanda teve o atendimento comprometido (36%). Os dados são da Sondagem Especial - Mercado de Insumos e Matérias-Primas realizada pela Federação das Indústrias do Estado do Tocantins (FIETO), com apoio da Confederação Nacional da Indústria (CNI) no mês de outubro.
O motivo mais citado entre os empresários que relataram dificuldade de atendimento foi a impossibilidade de aumentar a produção (44%), seguida de demanda acima da capacidade de produção (36%) e problemas de logística (18%). Entre as razões para não conseguir aumentar a produção, os empresários consultados mencionaram a falta de insumos e / ou matéria-prima (48%).
“Nenhum tipo de planejamento prevê os efeitos de uma pandemia que agravou uma série de gargalos, como a falta de insumos mostrada nesta pesquisa. Mas nós temos observado que o empresário da indústria tem buscado alternativas e trabalhado para, finalmente, caminhar para o que esperamos ser o fim do pior período desta pandemia, a partir dos próximos meses”, avalia o presidente da FIETO, Roberto Pires.
Mais da metade dos participantes da Sondagem (66%) acreditam serem capazes de atender seus clientes somente em 2021: 31% com expectativa entre três e seis meses e 35% acreditando que levará mais de seis meses para normalizar a oferta de seus produtos/serviços. Já 7% acreditam que irão normalizar a oferta/atendimento a seus clientes no próximo mês e 27% têm a expectativa de normalizar o atendimento em até três meses.
A pesquisa foi feita com 79 indústrias, sendo 57 de pequeno porte e 22 de médio e grande porte de 1 a 14 de outubro de 2020 via formulário on-line e telefone. A publicação completa está disponível no site www.fieto.com.br link Estudos e Pesquisas.
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