Pesquisa revela aumento na intenção de consumo das famílias em Palmas

O consumo das famílias em Palmas sobiu com relação a dezembro de 2014

A pesquisa que mede a Intenção de Consumo das Famílias de Palmas (ICF), registrou um aumento de 1,5 pontos com relação ao mês de dezembro do ano passado. Realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo, em parceria com Fecomércio Tocantins, a pesquisa totalizou 120,1 pontos em seu índice geral, enquanto em dezembro último, o índice foi de 118,6 pontos.

 

Para as famílias que ganham até 10 salários mínimos ao mês, o ICF aumentou 2,1, indo de 116,6 em dezembro, para 118,7 em janeiro. A queda só foi registrada para aquelas que recebem mais de 10 salários mínimos, o recuo foi de -4,4, caindo de 137,9 em dezembro, para 133,5 nesse mês.

 

Na mesma pesquisa, 35,2% afirmaram que seu consumo será maior nos próximos meses do que o gasto no segundo semestre do ano passado. Mas comparado com o mês de dezembro, houve uma queda de 4,1% na perspectiva. Sobre o consumo atual, os números apontam que 36,0% dos entrevistados estão comprando o mesmo volume referente ao mesmo período do ano passado. 32,7% dizem estar comprando menos e 30,8% responderam estar comprando mais.

 

“Num início de ano em que o Governo Federal acaba de anunciar o aumento de impostos, essa queda na intenção de consumo nos próximos meses revela que a família brasileira, em especial a tocantinense, está apreensiva com o desenrolar da economia brasileira. Para nós, empresários, o cenário também é preocupante, devemos ficar em alerta”, afirmou o presidente do Sistema Fecomércio Tocantins, Itelvino Pisoni.

 

Sobre o acesso ao crédito, a maioria (60,7%) afirmou estar mais difícil. Uma pequena maioria (54,6%) também afirmou ser este um ótimo período para a aquisição de bens duráveis, como imóveis, automóveis, eletroeletrônicos, entre outros. Quanto ao emprego, 76,2% afirmaram estar mais seguros quanto a sua ocupação atual e 43,0% estão positivos com relação às perspectivas de crescimento profissional. Por fim, sobre a renda familiar, 71,4% disseram estar melhores do que o mesmo período de 2014.

 

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